O comércio eletrônico segue em ascensão no país. O setor vem registrando números positivos nos últimos anos. Desde 2014 cresceu 20% e, entre 2019 e 2022, movimentou cerca de R$ 450 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da pesquisa “O perfil do Ecommerce Brasileiro 2023”, da Big Data Corp. O número de lojas virtuais cresceu de 1.640.076 em 2022, para 1.911.164 em 2023.
Ano passado, o comércio eletrônico vendeu o maior montante de sua história, foram R$ 205,1 bilhões. Em 2016, esse montante era quatro vezes menor, R$ 53 bilhões. Hoje, segundo estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o e-commerce tem consolidado a própria posição no varejo nacional, representando o equivalente, atualmente, a 6,9% de todas as vendas do setor. Em 2016, esse porcentual era de 2,4%.
Na análise da Federação, a pandemia da Covid-19 foi o momento definitivo para a expansão do comércio eletrônico. Em 2020, o setor aumentou o faturamento em 80,9% em comparação ao ano anterior – último antes da pandemia. Foi um crescimento quase quatro vezes maior do que o registrado entre 2018 e 2019. Desde então, o e-commerce sustentou o avanço das receitas. O ano de 2023 foi o segundo em que o volume total ficou acima dos R$ 200 bilhões.
Segundo a entidade, fatores que, antes, exerciam um papel decisivo na preferência dos consumidores pelo varejo físico, como o longo prazo de entrega dos produtos comprados online, a insegurança em disponibilizar dados bancá-rios na internet e o próprio acesso da população à modalidade do cartão de crédito, foram superados.
As empresas do e-commerce têm investido para diminuírem os intervalos logísticos e criaram estruturas financeiras mais confiáveis para pagamentos.
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