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Como cuidar das crianças e dos adolescentes

11/08/2012

A 10ª queda consecutiva do Produto Interno Bruto (PIB) segue a indicadores bem negativos do Banco Central sobre as atividades econômicas conjunturais, constantes de avaliações divulgadas no mês de julho. Em maio a produção da indústria caiu 0,9%, enquanto o emprego por ela gerado recuou 0,3%; e simultaneamente as vendas no varejo diminuíram 0,8%, o pior resultado do gênero desde novembro de 2008, no auge da crise financeira externa desencadeada naquele ano, quando essas vendas caíram 1,3%.
A nova projeção da pesquisa Focus de um crescimento abaixo de 2% contradiz as declarações da presidente Dilma Rousseff, passando de repente a desqualificar a importância do PIB, até então peça central e recorrente dos seus discursos, com a minimização dessa importância e sua troca por indicadores sociais: “Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz com as crianças e os adolescentes, e não o PIB”.
O problema é a indiferença da presidente diante da falta de resultados; é o jogo de palavras que tenta justificar um fracasso. A presidente Dilma passou esses meses apostando que o crescimento da economia deste ano apresentaria desempenho de 4% a 5%, percentual invejável numa paisagem internacional desolada, mas não é o que está acontecendo. E o “pibinho” vai se impondo nas estatísticas. Como é que a Dilma, que por tantos anos celebrou o crescimento do PIB, agora ao ver o PIB despencando, comete o atrevimento de dizer que o PIB não tem lá essa importância toda, importante é como cuidamos das nossas criancinhas?
Como poderemos amparar as crianças e os jovens sem o crescimento da economia que gera emprego e dignidade para as famílias? Como inserir os jovens no mercado de trabalho sem o crescimento da economia que gera empregos? Essas perguntas e oportunidades estão sem respostas no atual governo.

William Dib é deputado federal