A ignorância é a maior doença da humanidade; a mãe da infelicidade, do fracasso e do desalento. Não falemos aqui de ignorância acadêmica, de alguém que não porta instrução, conhecimento ou informação, mas sim uma ignorância para tudo aquilo que é vital e essencial à vida, à felicidade, paz e espírito.
Um homem caminhava num bosque e, numa árvore, ele viu uma placa onde lia-se: ‘Aqui tudo o que você deseja, acontece imediatamente’. Sentou-se, pois, sob a árvore e desejou que houvesse comida. Apareceu, então à sua frente um lauto banquete com as mais diversas e apetitosas iguarias já vistas. Entre bruschetas e carrets de cordeiros, o homem deliciou-se. Teve sede e desejou água, logo, como num passe de mágica, água pura e cristalina surgiu. Farto, recostou-se na árvore e pôs-se a imaginar como tudo aquilo poderia ter acontecido – ele duvidava que era verdade, ‘Ué, tudo o que eu desejo aparece. Está bom demais para ser verdade. Deve haver alguma força maligna a zombar de mim’ pensou o homem. Porém, imediatamente, surgiram demônios ao redor dele que o sufocava e o enforcava, ‘parem vou morrer’, alertou o homem. E tal qual seu desejo, ele foi assassinado.
O mundo onde vivemos é um grande bosque e todos nós vivemos debaixo da árvore dos desejos. Por ignorância, muitas pessoas fazem desejos contrários à própria felicidade. O jeito que as pessoas falam, o modo com que elas agem, a maneira com que as pessoas veem as coisas, até mesmo pelo o que assistem, cantam e repetem para si todos os dias denunciam todo esse ideal de contrariedades. Falar ‘não posso, não consigo, não sei fazer isso’ é um tipo de programação mental negativa – talvez você não vá conseguir fazer mesmo, já que é o que está desejando para si. Complexos de inferioridade como: ‘eu sou muito feio, eu sou muito baixo, eu morro de medo…’ também colaboram para que seu desejo aconteça de forma a não atingir os objetivos. ‘Eu não, sei, eu não tenho talento, eu não nasci para dar certo…’ isso tudo é repetido por vezes pelas pessoas. Coisas que podem parecer simples, até mesmo inofensivas como ‘filho de peixe, peixinho é; quem nasceu para lagartixa, nunca será jacaré; minha memória é fraca’ – são desejos que realmente podem acontecer. Deseje que você será um peixão bem grande. Deseje que você será o mais forte dos crocodilos. Deseje, sim, que você pode se lembrar de tudo, e um pouco mais.
As palavras criam os pensamentos. Os pensamentos criam os sentimentos. Os sentimentos criam os comportamentos – e esses trazem os resultados da vida. Não vamos ignorar que moramos num grande bosque dos desejos, pois só assim para desejarmos as melhores coisas. E um bom início é começar a desejar coisas boas para as outras pessoas, e continue desejando o melhor para você também. Vigie suas palavras e tudo o que você fala. Vigie suas emoções e não alimente nenhum pecado, pois isso te deixará doente.
Você é responsável por sua vida. Quer ser feliz? Espalhe felicidade.
“Sempre fica um pouco de perfume nas mãos que entregam flores” – proverbio chinês
