O Custo de Vida desacelerou para as famílias da Região Metropolita-na de São Paulo (RMSP), sobretudo as de renda mais baixa. Segundo o índice geral da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no trimestre entre abril e junho, o custo de vida subiu 0,71%.
No trimestre finalizado em março, o avanço tinha sido de 0,97%.Esta é a segunda retração trimestral seguida, depois de o custo de vida subir 1,08% nos últimos três meses de 2023. Com esse resultado, o índice volta próximo ao pata-mar registrado entre junho e setembro de 2023.
De acordo com a FecomercioSP, o resultado é positivo, porque traz fôlego para o orçamento das famílias em um contexto de mercado de trabalho aquecido e massa de renda elevada, ao mesmo tempo que permite o varejo se planejar no médio prazo.
Na divisão por Classes Sociais, o aumento mais significativo do custo de vida foi para a classe A (0,94%). As classes D e E tiveram as menores altas, 0,59% e 0,64%, respectivamente.
Segundo a FecomercioSP, isso se deve, principalmente, por causa de dois grupos de produtos e serviços: Alimentos, Bebidas e Transportes, que subiu 1,13% para a classe A, mas apenas 0,3% para a E, e os Transportes, que subiram 0,52%, para a classe A, e 0,2%, para a B, mas caíram 0,1%, para a classe E, e 0,47%, para a D, influenciado pela manutenção do preço do combustível.
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