José Renato Nalini Opinião

E se fosse comigo?

NICK VUJICIC é um jovem australiano que fez 34 anos dia 4 de dezembro. Ele nasceu com tetra-amelia, raríssima condição de quem nasce desprovido dos quatro membros. Não tem braços, nem pernas.

Foi criado com carinho pelos pais que o acolheram e procuraram educar para uma existência em que as dificuldades suplantam qualquer imaginação.

Mesmo assim, foi alvo de chacotas na escola. Aquele humor irreverente que começa aparentemente inocente, mas fere de morte. Tanto que tentou suicídio aos dez anos.

Superou o trauma. Hoje percorre o mundo a mostrar que viver é um privilégio. É um dom insuscetível de ser desprezado. Suas conferências sobre bullying são muito concorridas. Não é apenas aquele maldoso que passa o seu tempo a apelidar, a zoar, a criticar o único a fazer mal às pessoas. É a massa inerte dos que não tomam a defesa do criticado. Quem deixa de alertar os colegas sobre os malefícios da gozação é também conivente e passa a ser cúmplice do malfeitor.

De 13 a 18 de dezembro, o jovem que se casou com Kanae Miyhara e tem dois filhos, Kiyoshi e Dejan, estará no Brasil pela quarta vez. Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo e Porto Alegre o receberão em espaços privilegiados. Em São Paulo, dia 17, será no Morumbi. É importante saibamos reconhecer em Nick um esplêndido exemplo de superação. Todos aprendem com sua belíssima lição de vida. Ele transmite positividade, mostra que a imensa maioria dos problemas é algo que nossa força de vontade consegue vencer e que existe Alguém responsável por destinos que não são traçados por qualquer humano. “Sem Deus, eu não poderia viver uma vida de propósito e pela eternidade. Mas, na minha opinião, minha mensagem se aplica a qualquer um, com ou sem fé”, ele afirma.

Procure se aproximar de NICK e, se puder, assista à sua palestra. Obtenha informações no site experienciadesucesso.com.br/nick. Ele está sempre a sorrir: “Eu sou feliz do jeito que sou. Eu vi que há um propósito maior para a minha deficiência. Fui colocado em um beco para pensar nas grandes perguntas da vida”. Ele nos emociona. Nos sensibiliza. Alguém já imaginou o que seria estar em sua situação?