
O governo do Estado tem intensificado a importância da vacinação contra a gripe, que já está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para os grupos prioritários. Iniciada em 28 de março, a campanha tem como foco idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas e pessoas com doenças crônicas.
Até a última semana, foram enviadas 4,3 milhões de doses aos 645 municípios paulistas. A vacinação é considerada a forma de prevenção mais eficaz contra o vírus da influenza, responsável pelas infecções respiratórias, evitando complicações e o agravamento da doença.
“É importante que a população, principalmente o grupo prioritário, se vacine contra a gripe, sobretudo nesta época do ano em que os fatores contribuem para a transmissão dos vírus. Vale lembrar que a vacinação é a melhor forma de evitar quadros graves da doença”, afirma Regiane de Paula, coordenadora de Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES.
FOCO NA IMUNIZAÇÃO

“Estamos investindo em programas que garantam a imunização da população e asseguram o direito à saúde”, destacou o secretário Estadual de Saúde, Eleuses Paiva.
A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, passou de uma cobertura de 78,42% em 2022 para 98,65% em 2024, um crescimento de 20,23 pontos percentuais. A vacina contra a febre amarela também apresentou avanço, passando de 64,40% para 81,16%, com um incremento de 16,75 pontos percentuais. Outra grande conquista foi o aumento da cobertura da vacina contra poliomielite, que saiu de 77% para 92%, reduzindo significativamente os riscos de reintrodução da doença no estado.
A preocupação com a baixa adesão às vacinas nos últimos anos motivou a adoção de campanhas de conscientização e estratégias de ampliação do acesso aos imunizantes. Diante da chegada do outono, a preocupação agora é com as doenças respiratórias. A vacina contra a gripe começou a ser aplicada e distribuída para todo estado de São Paulo no dia 28 de março. A prioridade é atender grupos vulneráveis, como crianças de 6 meses a 6 anos, idosos, gestantes, profissionais da saúde e portadores de doenças crônicas.
“Aqui no estado de São Paulo, estamos fazendo a lição de casa precocemente. Orientamos os municípios e todas as unidades básicas de saúde que temos a vacina e que comecem a vacinar a nossa população”, afirmou Eleuses.
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