
O Programa SP Produz, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, oficializou nesta terça-feira (18/3) duas iniciativas do ABC como Cadeia Produtiva Local (CPL).
A confirmação ocorreu em evento realizado na Universidade de São Paulo (USP), que contou com a presença do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima.
As CPLs são concentrações geográficas de micro, pequenas e médias empresas de um mesmo setor ou segmento que cooperam entre si e com entidades públicas e privadas. Ao se organizarem dessa forma, podem compartilhar recursos, adquirir insumos coletivamente, trocar experiências e promover a inovação, contribuindo para a redução de custos, a geração de empregos e renda, e o fortalecimento dos negócios.
Uma das iniciativas reconhecidas foi a CPL de Cosméticos de Mauá. A conquista é fruto de trabalho e discussões conjuntas entre prefeitura, Agência de Desenvolvimento Econômico Grande ABC, gestora do projeto, e Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que leva o diálogo sobre o tema ao poder público. A outra ação foi o Instituto de Tecnologia do Grande ABC (ITESCS), união de empresas de Tecnologia da Informação. Ambos os projetos foram credenciados com o status “em desenvolvimento”.
O Grande ABC foi representado no evento pelo secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal do ABC e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC, Aroaldo da Silva. Também participaram do evento os secretários municipais de Relações Institucionais, Edilson de Paula, e de Desenvolvimento Econômico, Cícero Martinha, de Mauá.
“Este reconhecimento abre oportunidades de negócios a partir de uma organização sistematizada do setor e também permite acesso a recursos financeiros concedidos pelo estado e pela União. Agora, seguiremos trabalhando para que outros CPLs sejam reconhecidas, como da Defesa, Saúde e Turismo”, afirmou Aroaldo.
O Programa Estadual SP Produz tem como objetivo fortalecer as CDLs de São Paulo, estimulando a auto-organização de aglomerações produtivas setoriais e promovendo o desenvolvimento econômico regional. Isso contribui para reduzir as desigualdades entre as regiões do Estado.
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