ARY SILVEIRA BUENO

Estratégia de Mudança III

O título é do recente livro do Luís Mendonça.
Em 07/01 e 14/01 escrevi sobre o tema, trazendo a apresentação do livro pelo autor, uma pequena introdução, quatro razões para eu ter escolhido o tema em pauta, tratei dos cursos da Academia Brasil Digital e concluí.

No capítulo 1, O livro traz como 5° tema:
O Papel da liderança sênior no sucesso da transformação estratégica e resume:
“O despreparo é um dos principais fatores que causam o baixo desempenho na execução de uma transformação estratégica. Mas personalidades individuais (egos) competição interna, estrutura de equipe e falta de clareza de propósito também levam ao fracasso em impulsionar a mudança estratégica”.
Para o 5° tema acima, o autor trás três papéis essenciais para o Sucesso ou Não da Transformação Estratégica:

1 – O papel do líder transformacional:
“A má liderança impacta a cultura, que impacta o desempenho. Transformar errado é pior do que não transformar, e por isso é fundamental contar na empresa com a experiência de executivos que carregam consigo um estilo de liderança transformacional. Os líderes transformacionais incentivam, inspiram e motivam equipes, inovam e impulsionam mudanças e evolvem efetivamente todas as partes interessadas. Eles sabem equilibrar inclusão com direção, o que é essencial para mover a organização de forma rápida e assertiva em direção ao plano de mudança.
No entanto, é indispensável que eles possam contar com a liderança da organização, além de possuir o RH como aliado estratégico para a transformação; e aqui reside um problema crônico em muitas organizações, pois muitos líderes, para concentrar o poder decisório, acabaram transformando seu RH em uma área apenas de apoio operacional”.

2 – O papel do Orquestrador
“Atualmente, as estratégias de mudança acabam incorporando alguma transformação digital – TD. Uma das principais armadilhas da TD é quando ela gira em torno da tecnologia, e não em torno dos negócios ou das pessoas e suas experiências. Nesses casos, é importante o papel do orquestrador ou CTO, responsável por apoiar o negócio, utilizando as tecnologias mais aderentes, mas promovendo, implementando e comunicando uma cultura digital, e realizando com sucesso a TD estratégica baseada na experiência humana.
Muitas organizações não adotam a figura do orquestrador; é quando o CEO prefere contratar consultores para liderar a Jornada de TD. O principal problema geralmente enfrentado nessa situação é que, se de uma, o CEO não entende de TD, de outro, o consultor não detém a legitimidade da liderança da equipe, contribuindo com o potencial fracasso de sua experiência de implementação de TD em sua organização”.

3 – O papel do CEO
“Uma transformação estratégica, digital ou não, precisa criar valor para o cliente, seu modelo de negócio e estratégia. Deve ser precisa, realista, inclusiva, sucinta e mensurável. A transformação estratégica baseada em silos não funcionará. A transformação eficaz deve ser conectada e orquestra em nível do conselho consultivo ou de administração e da equipe de liderança sênior, que precisam apoiar ativamente a mudança estratégica em todos os seus níveis. No entanto, veremos que a liderança sênior e o envolvimento das partes interessadas não são suficientes para uma transformação estratégica bem sucedida”.
Finalizando
Somente esse 5° tema do capítulo 1 e esses três essenciais papéis, já são mais do que dicas, mas um verdadeiro aconselhamento dado pelo autor, quanto ao que deve ser observado, para se ter uma mudança estratégica bem sucedida.