
A Fábrica de discos de vinil Copacabana nasceu no Rio de Janeiro, pelas mãos de Emílio Vitale, em 1948. E na década de 1950 instalou-se na Rua Eugênia Sá Vitale, 173, Bairro Taboão, em São Bernardo. Um prédio imponente, com cinco andares e a vantagem de possuir um estúdio de gravação, com paredes revestidas de mármore e proporcionando uma excelente acústica. Também havia um heliporto, para o transporte de helicóptero dos artistas, para gravação de seus LPs ou compactos (discos com apenas duas ou quatro músicas).
Nossa cidade recebia, no Taboão, cantores e cantoras, orquestras e instrumentistas de renome, como Elizete Cardoso, Ângela Maria, Dolores Duran, Jackson do Pandeiro, Paulo Sérgio, João Mineiro e Marciano, Altamiro Carrilho, Wanderley Cardoso, Beni-to Di Paula, Sivuca, Trio Parada Dura, Inezita Barroso, Moacir Franco, Nelson Ned, Morris Albert, Chitãozinho e Xororó, Gugu Liberato, Waldick Soriano, As Melindrosas, Wando, Gretchen, Ovelha, Jair Rodrigues, Raul Seixas, Zezé de Camargo e Luciano etc.
Na década de 1970, a empresa foi passada para Adiel Macedo de Carvalho, Gunter Czasnick e Rosvaldo Cury. No início dos anos 80, Adiel assumiu sozinho o comando da gravadora, que encerrou suas atividades em 1998.
Selos da Copacabana: Caravele, Beverly, Marcus Pereira, Trapecar e Som Records.
Tércio A. Nelli – integrante da AME (Associação dos Amigos da Memória de São Bernardo)



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