Eis que chegou 2026! Ano de Copa do Mundo e de eleições no Brasil. Com onze feriados em dias úteis! Um período que promete!
Mas o importante é pensar o que podemos fazer para que esse ano seja uma etapa o quão possível feliz em nossa existência.
O mundo está do jeito que sempre foi. Mas com algumas características pronunciadas de maneira enfática. O aquecimento global se agrava e, com ele, aquilo que nós já chamamos de “mudanças climáticas”, depois passamos a denominar “emergências climáticas” e hoje há quem diga ser verdadeiro “cataclismo climático”.
Não se cumpriu o acordo de redução das emissões dos gases venenosos, causadores do efeito-estufa. Ao contrário: o envenenamento da Terra continua acelerado.
Mas é possível a cada um tentar administrar, como for possível, a sua realidade. Não é verdade que os fenômenos extremos devam acontecer daqui a um século. Não: eles estão acontecendo já! Depois, não se trata de assunto que possa vir a ser resolvido no âmbito de go-verno. Depende do protagonismo individual.
O que fazer?
Andar mais a pé, ou de bicicleta, ou usar transporte coletivo. Os proprietários dos carros flex devem abastecer com etanol. É nosso combustível há mais de meio século e continuam os possuidores de veículos que podem e devem receber o álcool, a usar gasolina.
Quem puder, deve comprar carro elétrico. Moto elétrica, principalmente. As motos são muito poluentes também.
Depois, economizar água e energia elétrica. Muitas cidades do nosso Estado já estão com racionamento e com rodízio de água. A energia também se tornará mais cara.
Há uma terceira coisa que as pessoas devem fazer em 2026: consumir menos, desperdiçar menos e saber descartar o desperdício. Os resíduos sólidos constituem enorme problema para o clima. Há muito pouca reciclagem no Brasil, pois as pessoas não se-param o que descartam de maneira correta. Basta destinar aquilo que apodrece, que é orgânico, a um recipiente e o que é seco para outro. Quando ambos são misturados, o destino é o aterro sanitário. Montanhas e montanhas de camadas de lixo, ocupando espaços que deveriam ser parques, jardins, florestas, lagos, lugares de entretenimento saudável.
Essa questão não elimina outras condutas que podem e devem ser assumidas, como os “compromissos de ano novo”. Fazer mais exercício físico. Ouvir mais música. Conversar mais com os amigos. Fazer companhia a quem não tem com quem desabafar. Ajudar alguém a dividir suas mágoas. Todos falam, pouca gente se dispõe a escutar. A escuta ativa é um benefício para quem ouve e para quem é ouvido.
Pensar em solucionar problemas que parecem insolúveis. Você já pensou como pode contribuir para aumentar a qualidade de vida de sua rua, de seu bairro, de sua cidade? Plantar mais árvores é uma atitude cidadã que não somente melhora o ambiente, como propicia uma temperatura mais compatível com a fragilidade humana. O calor tem matado mais do que o frio. E a cada ano que passa, o calor aumenta. As chuvas diminuem, as secas provocam enfermidades e levam à morte pessoas que poderiam viver mais.
Ler bastante. Quantos livros você leu em 2025? Faça o compromisso de aumentar essa cota em 2026. E não fique bravo ou brava. Não fique com raiva de ninguém. Perdoe. Esqueça. Faça com que os seus baús de ressentimento não tenham fundo. Será muito melhor para a sua saúde e para o seu bem-estar.
Dê um abraço forte em quem você ama. Ou até em quem você não ama ainda, mas pode vir a amar, se levar a sério a regra de ouro: “amai-vos uns aos outros”. Tão difícil de ser cumprida…
Feliz 2026 para todos!














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