Saúde

FMABC oferece cuidados para o corpo e a mente dos jovens

O Dia Nacional da Saúde de Adolescentes e Jovens é celebrado em 22 de setembro, chamando a atenção para a importância de políticas públicas e serviços especializados voltados a essa faixa etária. O Centro Universitário FMABC, em Santo André, é referência nesse cuidado por meio de seu Instituto de Hebiatria, inaugurado em 2002.

Desde 2011 o serviço possui sede própria, localizado no campus do Centro Universitário e ocupando um espaço estruturado especialmente para atender adolescentes de 10 a 19 anos, se consolidando como centro de atendimento, ensino e pesquisa na área.

A hebiatria é a especialidade médica voltada ao cuidado de adolescentes, oferecendo uma abordagem diferente da pediatria. As consultas contam com anamnese ampliada, respeito à confidencialidade e etapas que permitem ao jovem compartilhar suas aflições e preocupações com a saúde.

Em 2024, o serviço realizou cerca de 4,2 mil atendimentos, incluindo consultas médicas especializadas, atendimentos com psicólogos, serviço social, nutricionista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, consultas com ginecologistas e psiquiatras, além de palestras e ações externas em outras instituições.

Em 2024, o serviço realizou cerca de 4,2 mil atendimentos
(Foto: Divulgação – FMABC)

“Às vezes o jovem chega a nós com um motivo vago, e só depois das conversas é que descobrimos do que ele realmente precisa. Investigamos aspectos como crescimento e desenvolvimento, aspectos emocionais, vida escolar, tempo em telas, atividades físicas, hábitos, relacionamentos, saúde sexual e reprodutiva, comportamentos de risco. É por isso que a consulta costuma ser mais longa do que a pediátrica”, explica a professora Ligia Reato, coordenadora do serviço.

Entre os principais desafios enfrentados por jovens na atualidade estão as questões de saúde mental. “Transtornos como ansiedade e depressão são muito comuns na adolescência, além de dificuldades de aprendizado e abuso de substâncias, como álcool e outras drogas, acrescenta a especialista.

O Instituto atende pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios da região e também recebe casos por meio da Rede de Proteção ao Adolescente do ABC e do Conselho Tutelar.

“Precisamos entender que os adolescentes não devem ser vistos como problema, mas como potência. É uma fase cheia de características próprias, que exige atenção especial. Nós temos capacidade de ajudar a lidar com esses desafios”, reforça Ligia.

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