Cidades

Governo de SP faz nova operação de bombeamento no rio Pinheiros

Com a escassez de chuvas, a vazão que chega ao Pinheiros pelos rios afluentes diminuiu significativamente, favorecendo a proliferação de algas

O Governo do Estado inicia, nesta sexta (27), uma nova operação de bombeamento para melhorar a circulação no Rio Pinheiros, contribuindo para a revitalização do canal e a redução das algas. A operação ocorrerá das 6h às 18h e deve ser repetida até o próximo domingo (29). O estado de São Paulo vive um forte período de estiagem. Por isso, a vazão que chega ao Pinheiros pelos rios afluentes diminuiu significativamente, favorecendo a eutrofização no canal do rio, ou seja, a proliferação de algas devido às concentrações de nutrientes em relação à falta de circulação de água no rio.

Nos dias 10 e 11 de setembro, foram feitas as primeiras operações de bombeamento para aumentar a circulação de água no rio, o que havia contribuído para a melhoria especialmente no lado Inferior, com a diminuição da quantidade de algas na superfície. Os trechos beneficiados se estendiam da área da Estrutura de Retiro (próxima ao Cebolão) até as proximidades do Clube Pequeninos do Jockey (Ponte Cidade Jardim). SP Águas (Agência de Águas do Estado de São Paulo), vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) são as responsáveis pela ação.

As chuvas da semana passada também ajudaram temporariamente na situação, permitindo a paralisação do bombeamento. No entanto, com o retorno da estiagem, houve reaparecimento da eutrofização e o consequente esverdeamento da água.

O superintendente que responde pela SP Águas, Anderson Esteves, revela que a escassez de chuvas contribuiu para o esverdeamento da água. “O canal do Pinheiros possui pouca declividade, o que naturalmente resulta em um fluxo de água lento. A escassez de chuvas recentes criou um ambiente propício para a eutrofização e, consequentemente, o esverdeamento da água. A operação visa simular o efeito natural da chuva e do movimento da água”, explicou Anderson.

Foto: Governo de SP

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