O governo federal divulgou, na quarta (25), uma atualização do calendário de pagamentos do Auxílio Emergencial. A Portaria nº 474, assinada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e publicada no Diário Oficial da União, delimita datas de pagamentos dos repasses de R$ 600 a R$ 1.200 e para saques em dinheiro e transferências a três grupos específicos.
O primeiro grupo envolve as pessoas elegíveis que se cadastraram para receber o benefício em agências dos Correios entre 8 de junho e 2 de julho de 2020. O segundo engloba os que tiveram o benefício negado num primeiro instante, mas fizeram a contestação por meio da plataforma digital entre 3 de julho e 16 de agosto e foram consideradas, posteriormente, elegíveis.
O terceiro grupo é composto pelo público beneficiário do Auxílio Emergencial que chegou a receber a primeira parcela em meses anteriores, mas teve, em seguida, o pagamento reavaliado em agosto de 2020 em função de atualizações de dados governamentais e verificações de bases de dados oficiais. Após essa triagem, os que foram considerados novamente elegíveis receberão as parcelas pendentes.
As pessoas incluídas nos dois primeiros grupos receberão os créditos da primeira parcela, válidos para compras e pagamentos de boletos e contas, entre 28 de agosto e 30 de setembro, de acordo com o mês de nascimento de cada um. Para evitar aglomerações em agências bancárias, os saques em dinheiro serão organizados entre 19 de setembro e 27 de outubro, também levando em conta o mês de aniversário.
Os integrantes do terceiro grupo receberão o valor referente a todas as parcelas pendentes também de acordo com esse calendário. O texto da portaria indica, ainda, as datas para recebimento das quatro parcelas seguintes aprovadas pelo Governo Federal para os dois primeiros grupos.
De acordo com a atualização feita pela Caixa Econômica Federal, na manhã desta quarta-feira, 66,9 milhões de beneficiários já receberam os recursos do Auxílio Emergencial do Governo Federal, o que representou R$ 177,5 bilhões em créditos. São 19,2 milhões de elegíveis via Bolsa Família, 10,5 milhões pelo Cadastro Único do Governo Federal e 37,4 milhões por meio de aplicativo e site.