Opinião

História bonita

No mundo existem várias histórias feitas por homens visionários, ligadas ao bem em vários setores, desde que o mundo existe. Está que vou contar teve início em 1927, é que foi a exploração da borracha, produto útil para a produção de muitos produtos como pneus e artigos de borrachas, iniciado em 1927 como disse também, o início da indústria automobilística, por Henri Ford, que veio ao Brasil na cidade Belterra, próxima ao Rio Tapajós, região rica de Hevia-Brasiliense, mas, os resultados foram pífios. No mesmo ano tentou um projeto em Aveiro, a 116 km ao Sul, batizado com o nome de Fortelândia, onde formou uma cidade com estilo americano, casas, cafés, lanches, igreja e com todo conforto pessoal, o que deixou os funcionários caipiras revoltados com tantas melhoras, que até precisou da ajuda do exército para acalmá-los.
Também nesta oportunidade não foi feliz na exploração da borracha e mudaram para Belterra em 1934, nesta terceira tentativa, para aproveitar as melhores seringas. Mas, sem ajuda governamental e com a concorrência asiática e o começo da borracha sintética em 1945, Ford desistiu da sua empreitada. Hoje o governo brasileiro na região mandou fazer um tombamento histórico dessa área que vai se tornar um belo parque com todos os recursos turísticos próximos ao rio Tapajós e que fica a 20 km de Santarém. Em um futuro próximo vai ser uma região de grande turismo respeitando os acordos de Glasgou. Existe também o projeto de reflorestamento com fauna e flora da Amazônia segundo a Universidade do Oeste do Pará, com projeto de produção de cacau, gengibre e cúrcuma, produtores de carbono zero. Nota-se atualmente que a plantação de Hevia-Brasiliense, consequência da alta necessidade de borracha, as plantas desta árvore aumentam drasticamente e São Paulo está se tornando o maior produtor e só quem viaja pelo Brasil pode observar as enormes plantações existentes, sendo Votuporanga um exemplo.
Obs: Existe apenas um bem, o saber e um mal, a ignorância.