O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, assinou, nesta segunda (4), a autorização para o início das obras de recuperação do Museu Barão de Mauá. A obra vai contar com apoio do governo federal, por meio da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) do governo estadual, com o Programa de Ação Cultural (PROAC). A previsão de conclusão da obra é dezembro de 2027.
O local abriga um acervo de mais de 10 mil itens, que inclui objetos e utensílios de uso doméstico, ferramentas de trabalho, documentos gráficos, fotografias, audiovisuais e peças etnográficas, livros e documentos arquivísticos que guardam a história e a evolução de Mauá e do ABC. O prédio que é tombado pelo CONDEPHAAT receberá acessibilidade, assim como os banheiros, também será construído uma reserva técnica no terreno a fim de abrigar o acervo, além da construção de dois lances de arquibancada para acomodar visitantes. Ainda haverá um pequeno palco para apresentações culturais/artísticas.
Em discurso, o prefeito ressaltou a importância da Cultura e da Educação, além da restauração de ministérios de Cultura, tanto no seu mandato em Mauá, como também no governo federal.
“Em primeiro lugar, não tínhamos secretarias de Cultura. Depois de um tempo, elas se tornaram conjuntas, como por exemplo, a mesma secretaria para Cultura e Esporte. Tivemos que recriar uma secretaria única para isso. O mesmo que foi feito pelo presidente Lula, que quando assumiu o mandato, precisou refazer os ministérios que foram perdidos”, afirmou Marcelo.
“A cultura traz oportunidade, gera muitos empregos, gera renda. Algumas pessoas até podem achar que não, mas nós sabemos a importância que projetos como esse e a própria cultura tem em nosso país e na cidade de Mauá”, completou.
O deputado Rômulo Fernandes também destacou a parceria entre a prefeitura e o governo federal. “A importância dessa parceria entre Marcelo e Lula precisa ficar bem registrada. O dinheiro está vindo do governo federal, sabemos disso. Estamos recuperando essa noção da importância cultural em todos os espaços. Moro em Mauá há quase 40 anos, e esse espaço é um marco para todos nós”, explicou.
O Museu Barão de Mauá foi fundado em 1982, sendo considerado uma “Casa Bandeirista”, que servia como ponto de apoio para expedições dos bandeirantes paulistas que, financiados por fazendeiros e comerciantes, desbravaram o solo brasileiro em busca de riquezas minerais, terras e escravos entre os séculos XVI e XVIII. É uma das oito remanescentes no Estado. Trata-se da única no ABC.
A cerimônia contou com a presença da secretária de Assistência Social e primeira-dama, Fernanda Oliveira, do secretário de Cultura, Deivid Couto, e de representantes da empresa responsável pelo projeto de reestruturação, a Engenho Cultural.
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