Termina neste domingo (8), os Jogos Paralímpicos de Paris. Um dos maiores eventos esportivos no mundo. Nesta edição, participam mais de 4.400 paratletas.
Até o fechamento desta edição, o Brasil somava 63 pódios, sendo 15 ouros, 18 pratas e 30 bronzes, ocupando o 8º lugar no quadro de medalhas. Com sete paratletas em Paris, o ABC conquistou até o momento três medalhas em nos Jogos Paralímpicos de Paris.
No Atletismo, Verônica Hipolito, natural de São Bernardo, conquistou medalha de bronze nos 100m da classe T36 (paralisados cerebrais).
Júlio César Agripino dos Santos, natural de Diadema, conquistou bronze nos 1.500 m da categoria T11 (deficiências visuais) com o tempo de 4min04s03. Foi sua segunda medalha em Paris, onde faturou ouro com recorde mundial nos 5.000 m. “Estou muito feliz, é muita emoção ser campeão paralímpico e quebrar o recorde mundial. Mostra a força da periferia, comecei a treinar só tinha um campinho. Mas com muita força e determinação eu consegui vencer, sempre tem altos e baixos na vida, mas agora sou campeão paralímpico. Dedico também essa medalha para o meu avô”, disse Júlio ao conquistar o ouro em Paris.
Nascido em Santo André, Alessandro Rodrigo da Silva, cotado como favorito ao tricampeonato olímpico no lançamento de disco F11, ficou na quinta colocação em Paris. Alessandro conquistou meda-lha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020.
Henrique Caetano da Silva, de Mauá, ficou em 4º lugar nos 100 m T35.
Samuel Oliveira Conceição, natural de Santo André, ficou no 5º lugar nos 400m T20.
Neste sábado (7), a judoca de São Bernardo Rebeca de Souza Silva irá enfrentar adversária do Azerbaijão na categoria acima de 70kg – feminino J2 (deficiência visual).
De Mauá, Evelyn Vieira de Oliveira competiu Bocha BC3 em pares, porém não conquistou medalha em Paris. Evelyn foi ouro nos pares nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
Na última edição em Tóquio, o Brasil encerrou a competição na sétima colocação do quadro de medalhas, com inéditos 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
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