O vice-prefeito de São Bernardo e candidato a deputado federal Marcelo Lima (Solidariedade) em entrevista exclusiva, revelou, que é o seu momento mais maduro na política, devido à experiência que acumulou ao longo dos dois mandatos como vereador, pela passagem à frente da Secretaria de Serviços Urbanos do município e como vice-prefeito.
“As disputas eleitorais nos dão uma grande experiência, mas a maior experiência adquirida, sem dúvida, foi de trabalhar, executar obras, entregar o piscinão do Paço, entregar hospital, escolas reformadas, com um mandato e meio de trabalho ao lado do prefeito Orlando Morando e com a experiência de ter sido secretário, junto aos dois mandatos de vereador. Isso tudo faz com que tenhamos uma experiência maior, amadurecemos”, conta.
Marcelo revela que sua candidatura será destinada a ajudar a população de São Bernardo e de outras cidades. “Queremos ajudar as pessoas de São Bernardo, para ter esse apoio, essa voz em Brasília, em busca de recursos, de programas do governo federal. Quero representar o povo de São Bernardo e do Estado de São Paulo em Brasília, para que possamos reforçar, ainda mais, o que fizemos no município e levar para outras cidades, também, a experiência adquirida, os programas que deram certo”, ressalta.
Como principais bandeiras, afirma que seu mandato irá lutar pela aprovação da Reforma Tributária e para aliviar a carga de impostos dos micros, pequenos e médios empreendedores. “A Reforma Tributária é importante, pois pode e muito ajudar na retomada do emprego, da oportunidade, da geração de renda, do desenvolvimento econômico e aliviando a carga tributária do micro, pequeno e médio empresário, você consegue fazer com que ele tenha mais recursos para gerar mais investimentos”, diz. O candidato também revela que buscará pela reforma do Código Penal. “Desde 1940 é o mesmo código, o Código de Processo Penal (CPP). Os policiais militares, civis ou GCM prendem um marginal hoje, arriscando suas vidas e, no outro dia, ele é convocado para uma audiência de custódia e sai pela porta da frente dos fóruns. Isso tem que acabar”, enfatiza.
Em relação ao número de apoiadores, Marcelo conta que em São Bernardo e São Caetano e algumas outras cidades fará dobrada exclusiva com a deputada esta-dual candidata à reeleição, Carla Morando (PSDB). Porém, em Diadema, Mauá tem outras dobradas. “Mesmo tendo outras dobradas, vou levar a Carla para outras cidades, porque o trabalho dela é sério, é uma deputada que tem sido um exemplo para o parlamento paulista”, pontua.
O candidato conta que como a campanha começará no dia 15 de agosto, neste período está discutindo propostas, ouvindo as pessoas e viajando para outras cidades para “poder entender” quais as dificuldades de cada município. Marcelo revela que já conta com apoiadores em mais de 60 cidades do Estado de São Paulo.
ADVERSÁRIOS
O candidato não demonstra preocupação com os adversários nas urnas em São Bernardo, o deputado federal Alex Manente (Cidadania) que disputará a reeleição e o ex-prefeito Luiz Marinho (PT), que também busca uma cadeira na Câmara Federal. “Só São Bernardo elegeria sete deputados federais, tranquilamente e ainda dando votos para os deputados de fora. O Alex acredito que sua reeleição está muito tranquila, como acredito também na eleição do Luiz Marinho, que está pegando um momento do Lula em alta”, avalia. Mas revela que por ter apoio irrestrito do prefeito Morando, carrega responsabilidade. “É uma responsabilidade que vou carregar durante a campanha, ter um apoio da maior liderança política do ABC e do prefeito da cidade”, diz.
APOIO
Marcelo revela que irá apoiar o candidato a governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, mas que não irá se posicionar para a disputa presidencial. “Na nossa candidatura, não vamos discutir a eleição de presidente. Estou vendo uma disputa com muito ódio, tanto de um lado, quanto do outro. Deixo o compromisso que o presidente da República que ganhar a eleição terá o meu apoio, porque foi eleito pela maioria da população e me sinto na obrigação de apoiá-lo. É claro que se não estiver fazendo um bom trabalho, vou me sentir na obrigação de fazer oposição”, revela.
FUTURO POLÍTICO
Em relação ao seu futuro político, se poderá ser o sucessor do prefeito Morando, diz que nenhuma candidatura pode ser feita individualmente. “Na política não podemos ficar pensando em uma eleição atrás da outra. Estou muito focado nesta eleição do dia 2 de outubro. Agora, o povo vai avaliar se quer uma continuidade ou não. Após as eleições, vencendo-a, vamos discutir em conjunto, quem será o nosso candidato a prefeito. É muito natural para mim essa discussão. Acho que tem que ser discutido em grupo. Nenhuma candidatura pode ser feita por si mesmo. É o grupo que escolhe quem vai ser o candidato”, enfatiza.