O prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, e a secretária de Assistência Social e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Fernanda Oliveira, na terça (20), lançaram o Botão do Pânico, o aplicativo ANA voltado à proteção de mulheres vítimas de violência doméstica, que possuem medida protetiva em vigor.
O nome ANA é uma homenagem à esposa do criador da tecnologia, o guarda civil de Paulínia, Diogo Antonio Ferreira. Ela faleceu durante a pandemia de Covid-19, e ele cedeu a tecnologia sob a condição de preservar a homenagem. O aplicativo já foi adotado por mais de 70 municípios em todo o país.
O funcionamento do sistema foi apresentado pela guarda municipal de Mauá, Margarida Nicodemos. A vítima precisa acionar o botão apenas duas vezes para que um alarme seja disparado na Central de Operações da GCM. Imediatamente, duas viaturas mais próximas do local — identificado via GPS do celular da vítima — são deslocadas para atender à ocorrência. O chamado registra o local do acionamento, o endereço da vítima, fotos dela e do agressor, além de dados pessoais e informações sobre os boletins de ocorrência que motivaram a concessão da medida protetiva pela Justiça.
“Com isso, queremos garantir mais proteção às mulheres vítimas de violência em nossa cidade, porque é fundamental preservar essas vidas”, afirmou o prefeito.
As secretarias municipais atuam de forma integrada e interdisciplinar para ampliar o alcance das políticas públicas. A estratégia preventiva apresentada envolve ações conjuntas das secretarias de Segurança Pública e de Políticas Públicas para Mulheres, além da Patrulha Maria da Penha da GCM, das delegacias da Polícia Civil e do Consórcio Intermunicipal do ABC, responsável pelas Casas Abrigo da região.
“No primeiro trimestre do ano, registramos 81 medidas protetivas, que acompanhamos de perto, com rondas e atendimento na Rede Viva Maria. A partir deste lançamento, vamos buscar essas vítimas para que baixem o aplicativo e sejam orientadas sobre seu funcionamento. Pessoas com novas medidas já serão automaticamente incluídas no programa”, explicou a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Cida Maia.
Para o secretário de Segurança Pública, Matheus Ferreira, “trata-se de uma ação concreta, que reforça o compromisso da administração com uma cidade mais segura, mais justa e mais humana”.
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