
O Natal é uma das datas mais aguardadas pelo varejo. A tradição de presentear desperta nos brasileiros o consumismo, o que aquece as vendas no comércio.
A data deve movimentar, aproximadamente, R$ 84,9 bilhões na economia, segundo pesquisa de Intenção de Compras, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o estudo, 76% dos consumidores planejam dar algum presente neste Natal, levando mais de 124, 3 milhões de consumidores às compras.
Quem pesquisa presentes na internet, encontra grande oferta de “achadinhos”, como roupas e acessórios, eletroportáteis e itens de decoração a preços acessíveis. São os produtos chineses, que inundam o e-commerce brasileiro, e ainda com frete grátis ou com valor baixo para compras a partir de R$ 10. Fugindo das tarifas impostas pelo governo Trump, os chineses passaram a buscar outros mercados e, um deles, é o Brasil.
O país registrou forte alta de importações de itens ligados a compras por impulso, itens de baixo valor e que aparecem nas redes sociais e plataformas de comércio eletrônico como “úteis” ou “achadinhos”. São itens de papelaria, higiene, plásticos, decoração e costura. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (Mdic), houve alta de 35% nas importações chinesas neste ano, movimentando US$ 505,7 milhões.
Segundo o ministério, o mercado brasileiro vive uma invasão de itens chineses, como canetas (+164%), bijuterias (+41,5%), garrafas térmicas (+37%), vaporizadores (30%), calçados (+26,9%), chapéus (+25%) e jogos e artigos esportivos (+16,5%).
Com isso, as gigantes do varejo ampliam sua gama de produtos e promovem descontos de até 80% e frete grátis para compras acima dos R$ 10.
A Amazon criou até a seção “Achadinhos”, com itens a partir de R$ 5 e concede descontos de 80% na compra de oito itens. A Shoppe, além dos descontos, aplica frete grátis para compras acima de R$ 10 e o Mercado Livre já anunciou descontos de até 70%.
No ABC, a data deve movimentar cerca de R$ 473 milhões em compras de presentes, alta de 5% em comparação ao ano passado. A estimativa é da pesquisa realizada pela CIM (Centro de Inteligência de Mercado) da faculdade de negócios, Strong Business School, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Santo André (ACISA).
















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