Quem somos nós? Porque viemos e para onde iremos? Quem é o responsável por eu estar aqui? Qual o meu propósito na vida? Qual é o meu papel como protagonista da vida? O que eu preciso fazer para ser feliz? Se tivéssemos todas as respostas, a vida perderia o mistério que a torna estimulante. Todas estas perguntas deixam um grande ponto de interrogação, mas, ao mesmo tempo, sugere inúmeras possibilidades para respostas. Cada um de nós tem uma opinião acerca destas questões, embora sem certeza. A vida foi feita para experimenta-la, para tirar proveito dela, para desfrutar aquilo que ela tem de melhor. Mas, será que estamos aproveitando o que ela tem de melhor? Ou, o que ela tem de melhor nos escapa por entre os dedos? Alguns pensam que a vida oferece a oportunidade de ter poder, dinheiro, prazeres de todos os tipos, conquistas materiais e estes parecem ser o propósito principal. Outros, por sua vez, pensam que a oportunidade da vida é se desenvolver mental e espiritualmente, fazer o bem para outras pessoas, aprender a se desapegar, ter uma vida saudável, etc. De qualquer forma, estamos sempre buscando um propósito na vida mesmo que de forma inconsciente porque, independente do nosso livre arbítrio, onde conduzimos a nossa vida segundo as escolhas que fazemos (isto parece ser questionável), me parece haver um movimento natural que conduz a humanidade para um caminho único. Parece que quanto mais procuramos um sentido para isto tudo, mais a vida fica sem sentido. Seguimos os nossos pensamentos que invadem a mente e acreditamos sermos estes pensamentos, mas, será que somos estes pensamentos, ou eles são impressões criadas por nós para formar uma ideia de mundo que nem sempre corresponde à realidade? De qualquer forma, se acreditamos sermos estes pensamentos, os seremos. Mas, o que está por trás destes pensamentos? E se pudermos ficar um tempo sem pensar e apenas estar presente? Se conseguirmos olhar por trás destes pensamentos, o que veríamos? Possivelmente veríamos o nosso verdadeiro estado do SER, perceberíamos que somos um ser conectado ao todo, fazendo parte de um único organismo, vivo, pulsante, divino. Reaprenderíamos a ser aquilo no qual fomos programados para ser, a imagem e semelhança de Deus.
