
Rapidez e praticidade em não precisar sair de casa são atributos que tornam as compras pela internet atrativas. O ato, que ganhou força com a pandemia da Covid-19, já virou hábito entre os consumidores.
Segundo dados da Fundação Seade sobre consumo pela internet, o e-commerce vem se consolidando no Estado de São Paulo, onde 67% da população realizou compras pela internet em 2025, dos quais 56% fize-ram compras no último mês (maio).
Na Região Metropolitana de São Paulo, que inclui os municípios do ABC, 58% compraram pela internet no último mês. A maior procura do consumidor, segundo o levantamento, são os eletrônicos ou eletrodomésticos, alcançando 86% dos adeptos do e-commerce. Na Região Metropolitana de São Paulo,39% afirmaram sempre comprar estes itens, enquanto metade (50%) o faz eventualmente.
Outra prática adotada pelos consumidores paulistas segundo a Fundação Seade é a compra de cursos, onde 54% dos entrevistados afirmaram usar sempre ou às vezes a internet para adquiri-los, e a compra de passagens aéreas, pacotes de viagem ou aluguel de carro ou imóvel de férias pela internet, 59% dos entrevistados.
Embora bastante disseminado, o hábito de comprar online ainda não foi adotado por toda a população. 33% dos residentes em São Paulo não reportaram essa prática em 2025, repetindo tendência observada nos anos anteriores.
Nesse contingente, é significativo o montante de consumidores que alegaram não comprar pela internet por não saber lidar com isto (45%). Esse percentual se eleva entre pessoas com mais de 60, entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental e, ainda, consumidores em famílias com menores rendimentos e mulheres. A falta de domínio da internet é o motivo mais citado para não adesão ao e-commerce.
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