Saúde

No inverno, doenças respiratórias em crianças acendem alerta aos pais

Wilson Davanzo: médico pediatra

Os meses mais frios do ano, que marcam a passagem do outono para o inverno, voltam a preocupar pais e profissionais da saúde devido aos casos de doenças respiratórias em crianças. As mudanças bruscas de temperatura, o ar mais seco e o aumento da circulação de vírus respiratórios são características do período. Além disso, é comum o aumento da aglomeração de pessoas em ambientes fechados, o que facilita a proliferação de vírus e bactérias.

   As doenças respiratórias mais comuns dessa época vão desde casos simples de resfriados, rinite, sinusite, bronquite até casos mais sérios como pneumonia e bronquiolite.

   De acordo com Wilson Davanzo, médico pediatra, “tanto a gripe, a bronquiolite, assim como pneumonia, apresentam sintomas semelhantes no início do quadro. Nelas a febre pode estar presente. Na bronquiolite há uma progressão do desconforto respiratório com ‘chiado no peito’, aumento da frequência respiratória e agravamento do estado geral”. O médico complementa que “pessoas asmáticas também podem ter evolução semelhante. Na pneumonia esses sintomas podem também estar presentes”. Davanzo afirma ainda que “o exame físico,  história clínica feito por um médico, e algumas vezes auxiliado por exame laboratorial podem diferenciar essas doenças”.

   Algumas medidas devem ser tomadas pelos pais para prevenir a proli-feração dessas doenças. Davanzo destaca que medidas higiênicas simples como lavar as mãos, bem como a limpeza nasal, a boa hidratação e alimentação, são algumas delas. Além disso, também é importante  evitar aglomerações e vacinar crianças contra influenza e pneumonia.

   Diante desse cenário, é normal a preocupação dos pais sobre qual é o momento ideal para procurar um médico. De acordo com Davanzo, “um médico deve ser consultado na persistência de tosse, febre alta, falta de ar, cansaço acentuado e piora do estado geral”, o médico também destaca que, “sintomas que merecem mais atenção são a febre alta persistente e falta de ar. Em crianças menores, além desses sintomas, avaliar a palidez, cianose e estado geral”, conclui.

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