O Brasil, no terceiro trimestre de 2024, tinha 1,7 milhão de pessoas trabalhando por meio de plataformas digitais e aplicativos de serviços, como aplicativos de entrega de comida, prestação de serviços em geral e de transporte de pessoas. O número representa alta de 25,4% em relação a 2022, quando havia 1,3 milhão de pessoas trabalhando nesta área. Os dados foram divulgados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aplicativo de transporte de passageiros é o que mais emprega. Segundo levantamento do instituto, 964 mil exerciam o trabalho, o que representa 58,3% do total. Já 29,3%, cerca de 485 mil pessoas, eram trabalhadores de aplicativos de entrega de comida, enquanto os trabalhadores de aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais somavam 294 mil trabalhadores, representando 17,8%.
Do total de plataformizados, 86,1% eram trabalhadores por conta própria e 6,1% eram empregadores. Entre os grupamentos de atividade, 72,5% dos plataformizados atuavam em Transporte, armazenagem e correio.
Quanto ao gênero, a maioria eram homens (83,9%), com idades entre 25 e 39 anos (47,3%). Analisando a escolaridade, a maioria dos trabalhadores por aplicativos possuíam níveis médio completo ou superior incompleto (59,3%).
RENDA
No terceiro trimestre de 2024, o rendimento médio mensal dos trabalhadores plataformizados era R$ 2.996, 4,2% maior que o rendimento médio dos não plataformizados, que recebiam R$ 2.875. Sobre a jornada de trabalho, trabalhadores de plataformas digitais trabalhavam em média 44,8 horas por semana, em média 5,5 horas a mais que os não-plataformizados (39,3 horas).
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