Desktop como Serviço (DaaS) apresenta o maior crescimento, impulsionado pela necessidade das empresas em oferecer suporte aos trabalhadores remotos e reduzir custos
De acordo com pesquisa do Gartner, a expectativa é que o setor alcance uma receita de US$ 257,9 bilhões, superando a marca de US$ 242,7 bilhões registrada durante o mesmo período no ano anterior.
Segundo a análise, as vendas de Desktop como Serviço (DaaS – de Desktop as a Service, em inglês) apresentarão o crescimento mais significativo, com alta de 95,4% e arrecadação de cerca de US$ 1,2 bilhão. O crescimento pode ser em parte explicado, pois o DaaS oferece uma opção mais barata às organizações que precisaram se reinventar para suportar o aumento no número de colaboradores remotos e diante da necessidade de acessar aplicações corporativas com segurança, a partir de diversos locais e dispositivos.
O fornecimento de Software como Serviço (SaaS – de Software as a Service, em inglês) continua sendo o maior segmento do mercado e deve crescer para US$ 104,7 bilhões em 2020 (consulte a Tabela 1). Segundo o analista, a contínua mudança do modelo de licenças locais para o uso de SaaS baseados em assinatura, além da crescente necessidade de se implementar novas ferramentas de colaboração de software durante a pandemia, está impulsionando o crescimento deste setor.
O segundo maior mercado de serviços em Nuvem é o de Infraestrutura como Serviço (IaaS – de Infrastructure as a Service, em inglês), que deve crescer 13,4%, com arrecadação de US$ 50,4 bilhões. Os efeitos da desaceleração econômica global estão intensificando a urgência das corporações em deixar os modelos operacionais de infraestrutura tradicionais rumo às novas opções do cenário.
Os serviços em Nuvem Pública servem como guia e principal destaque para as perspectivas de gastos com Tecnologia da Informação (TI) em 2020. O Gartner prevê que os investimentos globais em serviços Cloud cresçam rapidamente, à medida que as economias reabram seus mercados e, com a retomada de atividades econômicas em regiões como a América do Norte, é esperado retornar a gastos de níveis mais altos em 2022.