Uncategorized

O Tico e o Teco. Tadinhos…

Os meus tico e teco estão sempre me fa­zendo umas travessuras.

Minha mãe contou-me que quando eu tinha 4 anos, nós tínhamos um cão pe­ludinho e branquinho que se chamava Pinguim. Ela e minha avó conversando, disseram: o cão “está manco”. Quando meu pai chegou eu lhe disse que o Pin­guim estava andando de tamanco… Comecei por aí.

Num programa do Faustão, a atriz e na ocasião jurada Claudia Raia, cometeu uma gafe e disse: “Me desculpem. Minha cabeça pensa uma coisa e minha boca fala outra”.

Então, vou falar sobre umas minhas gafes:

Há anos, quando surgiu o refrigerante Schweppes, amigas e eu estávamos al­moçando no Rascal no Shopping Higienópolis. O garçom perguntou o que queríamos de bebida. Na minha vez eu disse: Quero uma Schwarzenegger… Ele me olhou com olhos arregalados e falou: Não seria uma Schweppes? Minhas ami­gas então falaram que podia sim ser o Swanesberger, caindo na risada.

Fui numa dermatologista que no fim da consulta perguntou que filtro solar eu usava, Respondi: Cremogema. A Jovem fa­lou: Há tempo não como Cremogema… E hann: Hannn… é Neutrogena…

Ao ir ao cinema assistir um filme com muita ação, aprontei outra. Quando terminou a sessão e sai, encontrei uma amiga que perguntou se o filme tinha sido bom. Eu falei: Ótimo! Deixei toda a estricnina vazar! Entenderam né? Quis dizer adrenalina.

Novamente indo ao cinema em julho com minha neta do Paraná, fui comprar os in­gressos e o rapaz perguntou que filme. Eu disse: O Prédio…. Ante o questionamento dele eu respondi que era o da sessão das 14h20, Ele então perguntou: Não seria o Arranha Céu? Pois é….

A pior de todas foi quando uma vizinha me disse que uma nossa amiga foi morar no andar de cima. Fiquei aqui pensando: Moro no oitavo. Dois apartamentos por andar. Acima do meu mais 8 aps. Em qual deles ela estaria morando?

No Facebook, conversando com o filho dela eu disse: Diga para sua mãe vir pa­pear comigo. A porta está sempre aberta. Ela é muito bem vinda aqui!

Dias depois soube que o andar de cima era que ela tinha falecido. Pedi a um ami­go do filho, que chegasse até ele, minhas desculpas pela minha falha. Meses mais tarde encontrei a irmã dele, contei o acontecido e demos boas risadas.

Sabem daquela fala: Rindo para não chorar…. Pois é, entre umas e outras, aca­bamos dando boas risadas…

Chorar? Mais por emoção…

Um abraço, Didi