Opinião

Os bons resultados da Rimini Street no Brasil

Pelo segundo ano consecutivo, pude conversar com Sebastian Grady, Presidente Mundial da Rimini Street, empresa especializada em fornecer suporte independente para sistemas de gestão empresarial. Em nosso primeiro encontro, cujo relato pode ser encontrado neste link, Grady disse que a companhia prometia revolucionar o mercado brasileiro com suas ofertas de manutenção técnica por um valor 50% menor do que o praticado pelos próprios fabricantes de software.
Um ano depois, pude questioná-lo sobre o desempenho da empresa no Brasil e os resultados, segundo o executivo, foram, realmente, dignos de comemoração. O terceiro trimestre fiscal de 2016 marcou o 43º consecutivo de crescimento da receita da empresa no mundo, cuja taxa média de crescimento anual tem sido de 38% desde 2012, em boa parte pelo sucesso que tem obtido nos mercados fora dos Estados Unidos.
Grady diz que o expressivo crescimento da Rimini Street no Brasil é resultado de vários fatores. Um deles é que o mercado tem sido duramente afetado pela situação econômica e muitas empresas mencionam uma queda de 20 a 30% nos orçamentos gerais da área de TI em 2016.
“Diante desse desafio, muitas companhias direcionaram seus investimentos apenas para sustentar sua atual infraestrutura de TI, impossibilitando o investimento em iniciativas estratégicas”, afirma o presidente. E é exatamente aí que se encontra a proposta de valor da Rimini Street: fazer melhor ao mesmo tempo em que reduz custos, liberando o budget de TI de seus clientes para os negócios digitais e a inovação nas empresas.
Um dos diferenciais comentados pelo executivo é a agilidade em atender, responder e resolver os chamados dos clientes. De fato, muitos dos CIOs com quem eu já conversei evidenciaram que esse é um dos maiores problemas enfrentados com o serviço de manutenção dos fabricantes. Grady informou que a Rimini Street implementou um novo e ainda mais rápido SLA, apresentando um tempo de resposta garantido de 15 minutos ou menos para os casos críticos.
“A Rimini Street vem ajudando os clientes a maximizar o retorno de seus investimentos em banco de dados e em sistemas de gestão empresarial já existentes ao mesmo tempo em que libera recursos para que eles obtenham mais agilidade na inovação que impulsione crescimento e vantagem competitiva para seus negócios”, disse Grady.
Grady cita alguns números bem representativos da performance da empresa. O faturamento no terceiro trimestre fiscal de 2016 cresceu 43% frente a 2015, atingindo US$ 41 milhões. Outro aumento foi no número de clientes ativos – de 1.100 para mais de 1.600 – sendo que mais de 100 deles estão na América Latina, incluindo conhecidas empresas brasileiras, como Atento, Embraer, GRSA, Grupo Rodobens, Infoglobo, MRS Logística e Tecnisa. E, para atender a toda essa crescente demanda, a Rimini Street realizou a contratação de diversos executivos seniores e colaboradores locais, incluindo engenheiros de suporte e de entrega altamente capacitados.
Outro número interessante é o de casos de suporte atendidos. Segundo ele, apenas no 3º trimestre foram mais de 5.000 em 30 países. “Um índice que me deixa bastante contente é o de satisfação do cliente. Conquistamos um nível médio de 4,8 de um total de 5”, disse.
Entre tantos números positivos, questionei Grady sobre alguma dificuldade enfrentada em 2016 e os desafios para o ano que vem. Segundo ele, o mais difícil é fazer com que os CIOs entendam o ganho que podem ter ao contratarem um suporte independente para sistemas de gestão empresarial. “Ouço executivos de tecnologia comentarem como é difícil os CEOs de suas empresas entenderem a importância da troca do serviço de manutenção e o ganho em qualidade que podem ter. Temos trabalhado arduamente nessa frente, trazendo os nossos clientes para contar como tem sido a experiência conosco. Isso tem nos ajudado a melhorar continuamente nossos resultados”, finaliza.