Uncategorized

Papos de criança III

15/02/14

No ano passado escrevi sobre o tema acima e depois recebi algumas passagens engraçadas relacionadas às crianças. Conto agora para vocês:
Didi… Eu tenho uma boa sobre criança. Minha filha Vanessa estava ajudando o pai Silvio que estava em pé na cadeira da sala trocando uma lâmpada e a Vanessa ao lado acionava o interruptor acendendo e apagando a luz dizendo a cada Click: Acendeu! Click: Apagou!   Já o irmão   acionava outro interruptor a imitando e falando: Click:  Cedeu! Click: Cagou! …No que a irmã disparava a rir. Pena que não gravamos a cena…
Silvio e Cidinha
Didi… Mais uma pra você… (de uma psicóloga)
Eu atendia um menino de sete anos e na época tinha 40, mas aparentava bem menos, assim como a mãe dele. O pequeno virou pra mim e disse: eu sou o presente e você é “histórica”. Chocada, perguntei, como assim? …É…   você já fez história, como a minha mãe!
Eu perguntei: se eu sou histórica, a sua avó, o que é? Ele respondeu com um sorriso e um tom de “óbvio”, ela é pré-histórica, claro! Tudo que ela viveu já não existe mais!
Ela tinha só 59 anos!
E era verdade! O que ela contava sobre  60 anos atrás,  já não existia mais nada, tudo mudou.
Hoje ele é da seleção brasileira de judô e está fazendo História para o Brasil…

Magali
Didi… Tenho uma bonitinha do meu filho Luciano:
Fomos visitar minha cunhada no hospital e conhecer a pequena Priscila recém nascida, prima dele. Ele ficou tão encantado com o bebê, que na volta pra casa disse: “mãe, arruma um fióte igual à Priscila pra nós?”

Outra… Raquel minha filha não gostava muito de verdura. Um dia pus alface no prato dela e ela disse: “Mãe, num qué planta!”
Arácelis

Minha amiga Sonia tem uma netinha, Inaiê, filha de uma brasileira casada com um francês, que está morando na França. A avó diariamente faz meditação recitando um mantra. A pequena o aprendeu durante o tempo em que seus pais moraram no Brasil, com a avó. A menina não gosta de barulho. Assim, sempre que um grupo começava a falar mais alto ela já começava o mantra. Em São Paulo freqüentava uma escolinha tendo a classe o número de 18 aluninhos. Chegando à França sua classe tinha 35 pequeninos. Quando a algazarra começava e a professora tinha que levantar a voz, o que incomodava a pequena, que já começava então sua meditação. Conclusão: Ela ensinou os amiguinhos a recitar o mantra e quando o alarido se iniciava todas as crianças o faziam acompanhando a “oração” com os gestos de mãos e com os olhos fechados, concentradas, e com o aval da mestra.
Se na época em que nossos pequenos eram crianças escrevêssemos suas “sacadas”, isso hoje seria um livro de piadas…

******
Na quarta (12), São Bernardo perdeu um grande homem público e um grande amigo dos são bernardenses.
Maurício de Castro encerrou sua caminhada em nosso planeta. Nossos sentimentos e nosso abraço a esposa Maria Helena e aos filhos Roberta e Maurício.
Um abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo – e-mail: dibelligh@yahoo.com.br