Visitação ao parque terá roteiros definidos, acompanhamento de guias capacitados e regras que garantem a segurança dos turistas e a preservação do ambiente

(Foto: Divulgação – MTur)
O crescente interesse pelo turismo de natureza no Brasil se reflete em números. No ano passado, os parques nacionais do país registraram um recorde histórico de 12,5 milhões de visitas, destacado o segmento como um dos mais promissores do setor no país. A procura pelos locais impulsiona a economia, geram empregos, incrementam o setor de serviços.
Os amantes do ecoturismo podem comemorar: o Parque Nacional da Furna Feia, localizado no sertão do Rio Grande do Norte, foi oficialmente aberto à visitação pública. A oferta do espaço, que é a primeira unidade de conservação federal de proteção integral do estado, enriquece a oferta turística da região, juntando-se aos mais de 100 parques nacionais que podem ser frequentados em todo o país.
Localizado entre os municípios de Baraúna e Mossoró, o parque, gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), protege uma área de aproximadamente 8.500 hectares de Caatinga e um dos mais importantes patrimônios espeleológicos do Brasil. A unidade abriga 207 cavernas já conhecidas, além de outras 44 situadas na sua “zona de amortecimento”, ao seu redor, consolidando-se como uma área estratégica para a conservação do ambiente subterrâneo e de seus ecossistemas associados.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressalta que a abertura do parque é um marco para o turismo potiguar e brasileiro. “É uma vitória para o nosso ecoturismo. Estamos entregando ao Brasil e ao mundo um destino de imenso valor natural e científico, que vai gerar desenvolvimento e renda para a região de forma sustentável. Essa é a prova de que é possível unir conservação ambiental com uma atividade turística de qualidade, que valoriza o nosso patrimônio e as nossas comunidades”, enfatiza o ministro.
A visitação ao parque será realizada de forma controlada, com roteiros definidos, acompanhamento de guias capacitados e regras que garantem a segurança dos turistas e a preservação do ambiente frágil das cavernas e da Caatinga. A abertura da unidade, resultado de longos estudos técnicos, reforça o compromisso com a conservação, a educação ambiental e o turismo consciente, que valoriza e protege o patrimônio natural e cultural do semiárido nordestino.
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