Como toda cidade de grandes metrópoles, São Paulo apresenta altos níveis de poluentes no ar, a ponto de liderar o ranking como a mais poluída do mundo. Isso se deve ao avanço da industrialização, atividades de mineração, emissão de amônia pelo uso de fertilizantes, queimadas, produção de energia e combustão de veículos.
A poluição atmosférica é a concentração de substâncias nocivas à saúde e ao ecossistema. A contaminação é decorrente de gases, partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia. Quando passam-se dias sem chover é visível a olho nu a concentração de poluentes, agravando a respiração das pessoas. No campo ambiental tem ação direta no aquecimento global e na degradação do meio ambiente.
As atividades humanas são as maiores causadoras da poluição atmosférica. A industrialização e o uso de combustíveis fósseis são os vilões da era moderna. Ao menos 60% dos gases poluentes são decorrentes de queima de carvão, petróleo e gás natural.
Em termos mundiais a campeã em emissão de CO2 é a China, seguida pelos Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão. No Brasil existe uma lei federal – de nº 1413/1975 – que dispõe sobre o controle da poluição provocada pelas indústrias.
Mas, não pensem que é um problema atual. A História relata provas que desde a Roma Antiga as pessoas queimavam madeira para utilizar em artesanatos e na pré-indústria. No século V a.C, Hipócrates descreveu sobre as diferentes propriedades do ar, dos ventos e da qualidade do ar no livro intitulado “Ar, água e lugares”.
De lá para cá, os americanos foram os primeiros a estabelecerem leis visando a redução de poluentes lançados no ar pelas fábricas de ferrovias e navios.
A evolução tomou conta do mundo. No final do século XIX o químico sueco Svante August Arrhenius desenvolveu um estudo sobre os efeitos do dióxido de carbono no ar e já previa um aumento de temperatura global em aproximadamente 12°C. Um dos maiores desastres de todos os tempos aconteceu na Índia em 1984, quando uma nuvem tóxica de uma fábrica de pesticidas atingiu Bhopal, causando a morte e ferimentos em 20 mil pessoas e outras na mesma proporção com problemas de saúde.
Esse caso mostra como a poluição atmosférica ocasiona problemas na saúde. Mas, o grau de incidência depende do nível de poluição e de poluentes envolvidos. No corpo humano atinge principalmente as vias respiratórias e cardiovasculares.
A boa notícia é que atualmente contamos com a tecnologia a favor da redução e controle da poluição atmosférica. Citamos aqui o precipitador eletrostático, que carrega as partículas por meio de atração eletromagnética; o conversor catalítico, um dispositivo que ajuda a reduzir as emissões de gases de escape; e o biofiltro, que consiste na imobilização por biofilme de bactérias e fungos.
E por que não incluir os veículos elétricos, a nova tendência do mercado automobilístico que contribuem significativamente para a redução da poluição por utilizarem a energia renovável.
Faça a sua reflexão, assim como os integrantes do Plantar Hoje para Colher Amanhã!
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