
Um ano após a tragédia natural que acometeu o Rio Grande do Sul, o deputado estadual Rafael Saraiva (União/SP) relembra a missão de solidariedade e compromisso com a vida que marcou sua atuação no estado.
Referência na causa animal, Saraiva se juntou a voluntários do Grad (Grupo de Resposta a Animais em Desastres) e do Instituto Elpa (Eu Luto Pelos Animais) para atuar no resgate de animais vítimas da enchente. Durante sete meses, atuou em diversas frentes de resgate e ações correlatas para salvar a vida dos animais.
Resgatou mais de 1.000 cães e gatos, que foram transportados até São Paulo pelo “ônibus animal”, iniciativa também criada pelo parlamentar, que consiste na modificação e adaptação do veículo. Os animais receberam cuidados veterinários e cerca de 95% já foram adotados. No momento, há 15 “gauchinhos” aguardando uma nova família, prontos para adoção.
“Foram dias exaustivos de muita água e frio. Lutamos por cada vida, ainda que algum animal tivesse a mínima chance de sobrevivência. Nenhum ficou para trás. Costumo dizer e reforço que cada vida importa e, assim, seguimos trabalhando muito”, relembrou Saraiva.
O deputado, que também havia atuado na tragédia de 2023 no município de São Sebastião, no Litoral Norte do estado, reforçou ainda mais seu compromisso com a causa animal após a experiência vivida no Sul do país.
Desde o seu retorno a São Paulo, dobrou os esforços para que novos projetos fossem aprovados na Assembleia Legislativa (Alesp) como: a proibição da venda de animais em pet shop e a exposição em vitrines, criação de mais hospitais veterinários, o edital animal (que consiste na destinação de emendas parlamentares para entidades da causa), o grupo de estudos (que irá redigir um novo Código de Proteção aos Animais) e outros.
“É preciso olhar para os animais com empatia e responsabilidade. Estamos trabalhando por legislações mais enérgicas contra os maus-tratos, ampliando políticas públicas de acolhimento, cuidados e o trato como os animais, de fato, merecem”, destaca o parlamentar.
Saraiva defende que o poder público tenha papel protagonista na proteção animal e que situações emergenciais, como a vivida no RS, sirvam de alerta para a criação de protocolos de resposta que contemplem também os animais.
Foto: Divulgação
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