
O ranking internacional QS World 2026, divulgado, na quinta (19), avaliou 1.501 universidades em 106 países a partir de indicadores como reputação acadêmica, proporção de estudantes internacionais e resultados de empregos. Do Brasil, apenas 32 universidades aparecem no ranking, sendo a maioria instituições públicas.
A universidade brasileira mais bem colocada é a USP. Embora ocupando a primeira posição dentre outras ins-tituições brasileiras, a USP caiu 16 posições, ocupando a 108ª posição no ranking geral.
Em 2024, ficou na 92ª posição e, em 2023, no 85º lugar. Do Brasil, ainda aparecem Unicamp, em segundo lugar no ranking brasileiro e na 233ª posição geral, seguida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (317ª), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP (450ª) e pela PUC-RJ, que ficou na quinta posição entre as universidades brasileiras e no 571º lugar no ranking geral. Além da PUC, a única outra instituição particular que apareceu na lista foi a Universidade Pres-biteriana Mackenzie, na 1350ª posição.
Do ABC, nenhuma universidade foi classificada no ranking internacional QS World 2026. Da América Latina, a Universidade de Buenos Aires (UBA) é a única entre as 100 melhores do mundo, com uma pontuação de 72,3 e na 84ª posição.
O quesito de maior peso na avaliação é a reputação acadêmica (30%). Segundo a QS, o Brasil teve queda de 25% nesta edição do ranking. No entanto, o país ainda é, da América Latina, o com mais universidades entre as 500 melhores do mundo.
“As universidades brasileiras, assim como a região latino-americana de forma mais ampla, enfrentam desa-fios nesta edição, principalmente em áreas como pesquisa e atração de ta-lentos globais”, disse o vice-presidente sênior da QS, Bem Sowter.
A universidade que ficou em primeiro lugar foi o Massachusetts Institute of Technology (MIT), seguida por Imperial College London, Stanford University, University of Oxford e Harvard University.
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