A palavra robô tem origem na palavra tcheca robotnik, que significa servo. Foi usada pela primeira vez no sentido mais próximo do atual pelo escritor tcheco Karel Capek em 1923, para designar uma espécie “homem mecânico”. É curioso que boa parcela do mundo ainda guarda essa ideia de que o robô tem que se parecer com o ser humano.
Embora existam muitos robôs que realmente são humanoides ou parecidos com o homem, o conceito de robô é muito mais amplo e envolve máquinas autônomas projetadas para executar uma ou múltiplas tarefas.
O primeiro sucesso desses robôs industriais começou há décadas na indústria automobilística, onde eles até fazem a maioria das soldagens e da montagem de veículos inteiros. Mas é essencial lembrar que a tecnologia dos robôs tem evoluído de forma surpreendente desde a década de 1990.
Essas máquinas passaram a ganhar muito mais precisão de movimentos e qualidades que imitam os sentidos humanos, como o tato, a visão e, em casos especiais, o próprio olfato.
O que é mais surpreendente é que muita gente ainda tem preconceito e resistência com o uso cada dia mais amplo dos robôs na vida humana. Essas pessoas não percebem que os robôs vieram para ficar, porque fazem o trabalho mais repetitivo, automático e desumano, que era feito por operários nas fábricas do passado – tão bem caracterizadas por Charlie Chaplin no filme “Tempos Modernos”.
Com a digitalização mais avançada da robótica e o uso da inteligência artificial, passamos a contar com o incrível trabalho dos robôs virtuais, que são os “bots”, que poderiam ser considerados netos e bisnetos dos robôs mecânicos. Esses bots fazem coisas incríveis. As grandes redes sociais do mundo – como Google, YouTube e Facebook, utilizam intensamente os bots.
O leitor talvez já ouviu dizer que são milhares de robôs virtuais – como os bots – ou da indexação que o Google faz de palavras, nomes, expressões, verbetes, acontecimentos, datas, fatos científicos e históricos, já armazenados em muitos trilhões de páginas virtuais que utilizamos todos os dias. Uma das propostas do Google, desde sua fundação, é simplesmente indexar todo o conhecimento humano.
A revolução dos chatbots
Precisamos dar uma palavra ainda sobre os Chatbots, palavra derivada de ROBOT, forma inglesa de robô. Em linguagem bem simples, ao pé da letra, Chatbot quer dizer “robô que bate papo ou que conversa” com o usuário. Mas existem ainda outras formas de bots que podem fazer coisas boas e más, como os web bots, spybots e bots de captura.
Segundo Renato Moreira – Executivo de Contas da DBACorp, podemos definir chatbot é um programa de computador que tem a capacidade de simular uma conversa com um ser humano, com regras e fluxo de respostas preestabelecidas, podendo gerenciar uma interação a cada inserção de dados (Input) ou até mesmo usando inteligência artificial, podendo adquirir conhecimento com o tempo.