
Santo André, ao invés de apostar em canteiros verdes, especialmente os “jardins de chuva”, adotados em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, que ajudam a combater enchentes ao aumentar a permeabilidade do solo e captar água da chuva, impedindo seu acúmulo nas ruas, tem adotado canteiros esponja sintéticos.
Enquanto que os “jardins de chuvas” ou canteiros verdes ainda auxiliam a manter a vegetação, com raízes que infiltram a água e folhas que retardam o escoamento, age como uma “esponja”, reduzindo o volume de água que vai para os sistemas de drenagem e rios, e evitando alagamentos, os canteiros sintéticos são construídos sob praças e áreas verdes, removendo a vegetação para “possivelmente auxiliar” na drenagem em áreas propensas a inundações.
“Essas inovações que a gente traz de drenagem urbana servem para o combate às enchentes. O canteiro esponja, assim como este na Vila Palmares, foi feito lá em frente ao Atrium Shopping, na Vila Homero Thon, e a gente vai fazer na Monte Casseros, ali na região central. A gente melhora a drenagem de forma natural, fazendo com que a água caminhe para o solo naturalmente. Estamos trazendo inovação urbana para toda a cidade de Santo André, planejando o futuro do município”, explicou o prefeito Gilvan Ferreira, ao visitar o canteiro da Vila Palmares.
Este projeto seguirá por toda a cidade e integra um pacote de benfeitorias que está sendo levado à Vila Palmares. “Estamos promovendo uma grande revitalização em toda a região da Vila Palmares: Avenida Lauro Gomes, Rua Lauro Muller e chegaremos nas proximidades da Fundação Santo André também. Vamos levar ainda asfalto, iluminação, praça, quadra. Revitalização que está beneficiando toda Santo André, cada ponto da cidade está sendo cuidado, com muita inovação”, destacou Gilvan.
Localizado no entroncamento da Avenida Lauro Gomes com a Rua Lauro Muller, o local onde o canteiro esponja está sendo instalado sofria com outro problema, além das enchentes: o descarte irregular de resíduos.
“Uma área que estava degradada estamos revitalizando por completo”, enalteceu o secretário de Manutenção e Serviços Urbanos, José Antônio Ferreira. “O canteiro esponja funciona como uma peneira. Ela (água) retorna ao lençol freático. A gente diminui a concentração de água e aumenta a capacidade desse ponto em receber maior volume. E vamos fazer isso em todas as cidades”, complementou o secretário José Antônio Ferreira.
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