A Prefeitura de Santo André, por meio do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), em conjunto com a sociedade civil, por meio do Comugesan (Conselho Municipal de Gestão e Saneamento Ambiental de Santo André), realiza no sábado (30) a Conferência Municipal do Meio Ambiente. A agenda ocorre concomitamente à nova edição da Emea Pró-Clima e à 18ª Feira de Cultura Indígena, que prossegue também no dia 1º/12 (domingo). Todas as atividades acontecem na Emea (Escola Municipal de Educação Ambiental) Parque Escola.
Sob a temática “Emergência climática e os desafios da transformação ecológica”, a conferência tem o objetivo de discutir com a população e o meio acadêmico as propostas que visam mitigar ou combater os efeitos das mudanças climáticas de forma ampla.
O encontro é uma etapa necessária para definição de dez proposituras e delegados que representarão Santo André na conferência estadual, em março de 2025, e que, posteriormente, poderão seguir para a conferência nacional, que ocorre em maio do ano que vem. As proposições escolhidas no evento nacional vão compor a Política Nacional sobre Mudança do Clima.
O painel de abertura terá apresentações de Daniel Munduruku, doutor em educação pela Universidade de São Paulo, professor e ativista indígena; Luciana Travassos, doutora em ciência ambiental, docente e pesquisadora do Laboratório de Planejamento Territorial da UFABC (Universidade Federal do ABC); Agnes Franco, jornalista e secretária-executiva do grupo técnico de educação ambiental do Estado; e Marcelo Gramani, pesquisador do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) na área de gestão de riscos ambientais e desastres naturais.
Na parte da tarde, os participantes se dividirão entre os cinco eixos temáticos para a elaboração das propostas. Os debates serão conduzidos em torno dos temas:
1) Mitigação, que trata da redução da emissão dos gases de efeito estufa;
2) Adaptação, sobre a prevenção de riscos e preparação para desastres;
3) Justiça Climática, para superação das desigualdades;
4) Transformação Ecológica, que trata da descarbonização da economia;
5) Governança e Educação Ambiental, sobre participação e controle social.
Programação sustentável e multicultural – No sábado (30/11), além da conferência, o Parque Escola recebe a nova edição da Emea Pró-Clima e a 18ª Feira de Cultura Indígena. A feira, inclusive, acontece também no dia 1º/12.
O Semasa também realizará duas edições pocket dos projetos Gincana Ecológica e Breshopping Sustentável, durante a Emea Pró-Clima.
O Instituto Social Cultural Brasil, em parceria com o Ministério da Cultura, apoia a realização da Feira Indígena. Além das exposições de artes visuais e artesanato, a feira contará com programação artística, entre oficinas de brincadeiras e pintura, comidas típicas, cinema ambiental, torés multi-étnicos (cantos e danças ancestrais) que integram os povos aldeados e em contexto urbano: Pankararu, Guarani Mbyá, Fulni-ô, Pataxó, Pankararé, Waurá, Muiramomi, Anajá, Tupi-Guarani, Payayá, Tupi-Guarani, Xukuru de Ororubá, Pataxó, Xavante e Puri, dentre outros.
As atividades vão proporcionar diálogos literários com foco na emergência climática, com a participação do escritor Daniel Munduruku nos dois dias. A conferência será exclusivamente presencial, mas interessados podem fazer o envio de propostas pelo site www.semasa.sp.gov.br/cmma e poderão acompanhar a transmissão ao vivo pelo Youtube do Semasa. Outras informações, como o regimento da conferência, a programação completa das atividades e as inscrições estão disponíveis em www.semasa.sp.gov.br/cmma. A Conferência do Meio Ambiente de Santo André conta com o apoio da Emea, do Instituto Social Cultural Brasil e da UFABC.
Foto: PMSA
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