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Santo André recebe ‘Floresta Urbana’, em parceria com agência de cooperação alemã

Área ao lado da Praça Lamartine será revitalizada e recebeu plantio das primeiras mudas (Foto: PMSA)

O Jardim Santo André passa por processo de transformação, recebendo diversas intervenções que vão beneficiar a curto, médio e longo prazo os moradores da região mais populosa de Santo André. Além de obras de saneamento, água, esgoto, asfalto e iluminação pública, o bairro está recebendo, ao lado da Praça Lamartine – que vem sendo reformada e está prestes a ser entregue – a implementação da Floresta Urbana.

O projeto, uma parceria entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades que conta com apoio técnico e financeiro da agência alemã GIZ (Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), teve início com um investimento de arranque de 65 mil euros. Com o recurso foi construído um espaço multiuso (sob a arquibancada que servirá ao campo society da Praça Lamartine) para elaboração de oficinas de educação ambiental, viveiros e outros tipos de atividades.

Na manhã deste sábado (23), o prefeito Gilvan Ferreira visitou o local, fez o plantio simbólico da primeira árvore (um pé de cambuci, árvore nativa da região e símbolo da cidade) e recebeu uma placa de representante da GIZ.

Santo André foi uma das seis cidades selecionadas entre 172 que se inscreveram. Após dois anos e meio de desenvolvimento, o projeto se materializou e colhe seus primeiros frutos. “A partir dessa parceria entre os governos da Alemanha e do Brasil, Santo André foi escolhida e agora estamos transformando essa grande área em uma floresta urbana, cuidando do meio ambiente e transformando a cidade, que está cada vez melhor”, destacou Gilvan.

Em contrapartida, a administração andreense está responsável pela retirada de 69 moradias que estavam em situação de risco e despejavam esgoto irregularmente no Córrego Lamartine. As famílias estão sendo atendidas pelo aluguel social e foram cadastradas para atendimento habitacional definitivo.

A Prefeitura também é responsável pela limpeza, movimentação de terra e retaludamento da área, além da renaturalização do Córrego Lamartine, implantação da Agrofloresta, criação de uma horta comunitária e também de áreas de convivência e contemplação nas áreas ao redor do curso d’água.

O foco da iniciativa está na preservação ambiental e no desenvolvimento urbano integrado, impedindo o avanço de ocupações irregulares, essencialmente em áreas de risco.

“Passamos numa seleção com mais de 170 municípios, ficamos entre os seis projetos escolhidos para o investimento que é só um alavanco, porque agora a Prefeitura dá sequência com recursos próprios. Escolhemos essa área aos fundos da Praça Lamartine para servir como piloto, para demonstrar e testar a nossa metodologia, que é transformar áreas de córrego, que não são ideais para moradia, em áreas verdes, com plantio de horta, de frutíferas, olhando para a qualidade urbana-ambiental do território”, explicou a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marília Camargo.

Também estiveram presentes à agenda os secretários Edinilson Ferreira dos Santos (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Ivo de Lima (Receita e Captação de Recursos) e Monica Ramos Correa de Souza (adjunta de Manutenção e Serviços Urbanos), entre outras autoridades.

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