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São Bernardo já interditou quatro estabelecimentos suspeitos de vender bebidas adulteradas

Força-tarefa foi ealizada em parceria com a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária Estadual (Foto: PMSBC)

A Prefeitura de São Bernardo, em parceria com a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária Estadual, interditou cautelarmente, na sexta (3), o quarto estabelecimento comercial na cidade suspeito de vender bebidas alcoólicas contaminadas com metanol. A ação, que contou com a participação da Vigilância Sanitária Municipal e as Secretarias de Saúde, Segurança e Justiça, além do Procon SBC e GCM (Guarda Civil Municipal), tem como objetivo fazer frente ao crescente número de notificações de pessoas com suspeita de contaminação. Na última atualização, a cidade acumula 30 notificações suspeitas e uma confirmação de contaminação.

O estabelecimento fechado é uma adega no Parque dos Químicos, região do Grande Alvarenga, apontada por uma das pessoas que foram atendidas nos serviços de saúde da cidade como o local de consumo de bebida alcoólica – o caso se soma a outros três que foram interditados anteriormente, também de forma cautelar. A fiscalização encontrou no local uma garrafa da mesma bebida consumida, ainda com um pouco de produto. Outras garrafas foram levadas para a delegacia, e o proprietário foi conduzido para depoimento.

A prefeita Jéssica Cormick acompanhou a ação e ressaltou que a adulteração de bebidas é um crime gravíssimo contra a saúde pública. “Isso é inadmissível e essas pessoas não podem ficar impunes. Então, neste momento, a gente inicia essa operação para fiscalizar esses lugares porque a prioridade da nossa gestão é preservar vidas. E também preservar o direito da população de poder consumir um produto com tranquilidade e segurança”, afirmou. A gestão municipal criou, nesta semana, um comitê intersecretarial para averiguar os casos envolvendo suspeitas de intoxicação por metanol, bem como visando promover orientações para consumidores e comerciantes.

O secretário de Saúde de São Bernardo, Jean Gorinchteyn, destacou a iniciativa integrada entre a administração municipal, estadual e a Polícia Civil. “Estamos todos empenhados em identificar o mais breve possível a origem dessas contaminações, que estão deixando toda a população preocupada”, pontuou. “E, paralelo a isso, quero reforçar que a nossa rede de saúde está preparada, com fluxos definidos, para atender quem precisar de atendimento, para que a gente possa preservar vidas”, completou.

Vereadores que compõem comissão instalada na Câmara para investigar os casos também acompanharam a força-tarefa.

Além do estabelecimento comercial no Parque dos Químicos, já foram interditados outros três locais, sendo um no Taboão, um na Paulicéia e outro no Ferrazópolis.

“O principal objetivo desta operação é proteger o munícipe e garantir a saúde da população. Qualquer irregularidade identificada será devidamente punida. Essa é apenas uma de série de ações que unirão fiscalização e orientação, para que os comerciantes tenham ciência e consciência sobre a origem dos produtos que oferecem. Trata-se também de uma medida de saúde pública, que reforça nosso compromisso com a segurança de todos”, concluiu o secretário municipal de Justiça, Ronaldo Perrucci.

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