A Prefeitura de São Caetano, com o apoio do Sebrae e da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) promoveu, na terça (26), o VIII Prêmio de Excelência em Gestão Empresarial.
Foram homenageadas 31 empresas nas categorias Indústrias, Comércio, Salão de Beleza e Barbearia, Startups, Serviços, Turismo, Bares e Restaurantes, Mulheres Empreendedoras, Destaques Agro e Destaque e Revelação, entre elas a General Motors do Brasil e a Unionrebit.
“Já é a 8ª edição deste prêmio e nenhum real público investido, gasto nesta premiação e isso para nós é motivo de muito orgulho”, destacou o prefeito José Auricchio Júnior.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de São Caetano, Felipe Carmona Cantera, ressaltou os bons índices da economia de São Caetano. “Em oito meses, 3.576 empresas foram abertas em São Caetano, também foram gerados 35.534 empregos, e foram US$ 258,26 milhões, o que totalizam em torno de R$ 1,5 bilhão em exportações”, revelou.
O vereador Daniel Córdoba (PSD) também realçou a pujança econômica da cidade. “São Caetano tem uma economia pujante, de vanguarda e celebramos essa autonomia, que vem de São Caetano, de conquistas dessa cidade que têm nos empresários, na população, um olhar diferenciado, um olhar de colocar São Caetano, cada vez mais, em um pedestal de inovação, tecnologia, vanguarda, de atratividade de novos recursos e nova relação com o nosso município”, disse.
Na ocasião, Auricchio também falou sobre o que chamou de “equívoco” a intenção de mudar o perfil econômico da cidade, defendida por alguns membros da sociedade de São Caetano. “Encontramos um equívoco recorrente e não é de hoje, é antigo, dizendo que São Caetano tem que mudar o seu perfil econômico, a sua vocação. É um equívoco. Temos que agregar valor à atividade principal que São Caetano tem. A nossa riqueza tributária vem essencialmente de um tributo chamado Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), juntamente com o Imposto Sobre Serviços (ISS). Esses dois pilares tributários fazem São Caetano ser uma das economias mais fortes da Região Metropolitana de São Paulo”, afirmou.
O prefeito frisou que essa “riqueza” é oriunda, fundamentalmente, do processo industrial. “Mas, isso não significa que não queremos um comércio forte, uma praça de serviços forte”, completou.
Auricchio ainda voltou a comentar sobre os impactos que a Reforma Tributária irá gerar na economia de São Caetano. “Muito me assombra neste momento que estamos nos avizinhando de uma Reforma Tributária, pois vamos sair de um modelo, que é o de produção, para o modelo de consumo. Ou seja, a cidade com maior coeficiente populacional, por conseguinte consome mais, onde mora mais gente, se consome mais. Isso me preocupa muito porque temos uma população estável em torno de 160 mil habitantes, que não têm perspectiva de crescimento a curto e médio prazo”, avaliou. “Este será o maior desafio que vamos enfrentar nos próximos anos”, completou.
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