Negócios

São Paulo é o estado que mais gerou novos empregos formais em outubro

Com a abertura de 60.404 vagas com carteira assinada, o estado de São Paulo garantiu a primeira posição do país na geração de empregos em outubro. Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, na terça (29).

Com o décimo mês consecutivo de alta, o saldo de novas vagas chega a 657.617 no acumulado do ano. Já em relação aos setores econômicos, o destaque foi para o de Serviços, que garantiu a criação de 37.275 novos postos. Na sequência, estão Comércio (14.192), Indústria (6.479) e Construção (4.106).

A Região Sudeste foi a que apresentou o maior saldo do país de novos empregos com carteira assinada. No total, foram 80.740 novas vagas em outubro. Considerando esse cenário regional, o estado de São Paulo ocupa o primeiro da lista de geração de novas vagas. Na sequência, estão Rio de Janeiro (8.677), Minas Gerais (8.463) e Espírito Santo (3.196).

 

Dados nacionais

O Brasil manteve, em outubro, a tendência positiva na geração de empregos e fechou o mês com um saldo de 159.454 novos postos formais de trabalho. Com isso, o país acumula, entre janeiro e outubro de 2022, um saldo de mais de 2,32 milhões (2.320.252) de novas vagas e se aproxima da marca de 43 milhões de postos formais registrados no Novo Caged (42.998.607), quebrando, assim, mais um recorde histórico.

O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. Segundo o cadastro, das 27 Unidades da Federação, 26 registraram saldo positivo na geração de empregos em outubro.

 

Setores

Em outubro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O maior crescimento do emprego formal foi registrado no setor de serviços, com saldo de 91.294 novos postos de trabalho formais.

Nesta área, o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o que apresentou maior saldo, com 49.260 novos postos.

O destaque ficou a locação de mão-de-obra temporária (11.063); serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.654); limpeza em prédios e em domicílios (3.245) e serviços de engenharia (3.022).

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor do comércio, com saldo positivo de 49.356 postos. Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados, com 6 mil vagas, foi o grande destaque, seguido do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 5.781 novos postos.

A indústria apresentou o terceiro maior saldo positivo, com 14.891 empregos, com destaque para o abate de aves (1.454), a coleta de resíduos não-perigosos (1.219) e a fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates (1.041). 

Responsável pelo quarto maior saldo positivo, o setor da construção ofertou 5.348 postos, puxado pela demanda de serviços para instalação e manutenção elétrica (1.690).

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência

Foto: Marcello Casal Jr. – ABr.