Nascido Francesco Forgione, em Pietrelcina, Província de Benevento, Campania, na Itália, um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio, foi batizado com o nome de quem seria no futuro um grande seguidor de São Francisco de Assis. Em 27 de setembro de 1899, aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma. Quando criança era muito assíduo e interessado com os ensinamentos de Deus, tendo inigualável admiração por Nossa Senhora e seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade, pois ficou marcado o aparecimento a ele quando recebeu pela primeira vez, em 1910, as dolorosas chagas de Cristo. Desde pequeno seguiu os passos de seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto para os caminhos do Evangelho. Pregava às pessoas para que recorressem ao seu Anjo da Guarda, na busca de ajuda espiritual, motivo de estreitamento com a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja Católica a receber os estigmas do Cristo do Calvário. Aos quinze anos de idade, ingressou no noviciado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos da Família Franciscana, em Morcone, Província de Benevento, adotando o nome de Frei Pio. Em 1904, formulou os votos simples e, em 1907, a profissão dos votos solenes, frequentando estudos clássicos e de filosofia. Em 10 de agosto de 1910, foi ordenado padre, no Duomo de Benevento. Nos primeiros anos como frei capuchinho padeceu de problemas de saúde que o obrigava constantemente a retornar à casa materna, para receber dela os cuidados para as frequentes e intensas dores no peito e nas costas, dores de cabeça, febres altas, problemas pulmonares e estomacais. Inexplicavelmente, quando retornava à ativa não sentia mais as dores que tanto o afligiam. De maneira carinhosa, chamava a mãe de Mamma Peppa. No ano de 1916, retornando às atividades, depois de várias licenças e chamados, foi reformado pelas constantes crises pulmonares e, por isso foi mandado para o Convento de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, Provincia de Foggia, Puglia, lá permanecendo definitivamente. No dia cinco de agosto de 1918, soube o significado do fenômeno misticamente de transverberação, como a manifestação do recebimento de graça extraordinária que alguns santos recebem. Relatou que estava escutando as confissões dos jovens quando, de repente, assustou-se ao ver com os olhos da sua mente um visitante celestial que apareceu. Na mão, levanta algo que parecia uma lança larga de ferro, com ponta muito aguda, parecendo que saia fogo da ponta e que fundiu a lança violentamente na sua alma. Contou ainda que, apenas queixou-se e sentiu como que morresse. Pediu ao menino que estava no confessionário sair, porque sentia-se enfermo e não tinha forças para continuar, pois o martírio continuou até o dia sete de agosto. Em 20 de setembro de 1918, foi estigmatizado e desejando não chamar atenção para si próprio, suplicou a Deus para lhe tirar os sinais das chagas de Cristo, como resposta sumiram os sinais externos do estigma. Novamente, recebeu os sinais físicos estigmatizados, carregando aquelas dolorosas chagas que lhe causavam não somente dor física, mas também sofrimento psicológico e espiritual, tornando-se assim o centro das atenções. Nesse tempo, durante mais de cinquenta anos foram milhares de casos de bilocação relatados por pessoas e famílias que, em situação de grande perigo e grave ocorrência eram orientados e protegidos por um frade que, praticando os milagres, logo desaparecia, apesar de constar que Padre Pio estaria no Convento de Santa Maria das Graças, onde vivia. A grande veneração popular de grandes proporções, em razão dos carismas e existência dos milagres e curas milagrosas, dons espirituais que lhe são atribuídos, a bilocação, a levitação e os perfumes que exalava, foi reconhecido ao longo da história. Dentre as suas grandes obras, destaca-se a fundação da Casa Sollievo della Sofferenza (Casa Alívio do Sofrimento), destinada a aliviar os sofrimentos e misérias de tantas famílias. Em que pese a demonstração de toda força espiritual, foi acusado de fraude e com muitas tentativas de desmoralizá-lo, sobre o aspecto das feridas estigmatizadas. Superado o episódio, foi beatificado em dois de maio de 1999, e canonizado em16 de junho de 2002, pelo Papa João Paulo II, cuja festa litúrgica é 23 de setembro, pois falecido na data no ano de 1968. Padre Pio:“Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar.”
São Pio de Pietrelcina – 25 de Maio de 1887
28/05/2018