SLS Super Crown se consolida como um dos maiores eventos esportivos de São Paulo

Pela terceira vez consecutiva, São Paulo recebe, neste fim de semana, o SLS Super Crown, a maior Liga de Skate Street do mundo. O evento espera reunir, somente nas finais neste domingo (07), cerca de 17 mil espectadores no Ginásio do Ibirapuera.

O CEO da 213 Sports, promotora do SLS Super Crown, Pedro Dau de Mesquita, afirma que São Paulo tem todos os pré-requisitos para receber um evento como este. “São Paulo é uma das grandes metrópoles do mundo, é um ícone em todos os pré-requisitos para receber um campeonato dessa magnitude. Acho que a oferta hoteleira, a oferta de restaurantes e serviços, a infraestrutura, logística, malha aérea. Além disso tudo, a cidade de São Paulo e o Estado têm uma reputação muito grande na cena do skate internacional. Grandes skatistas saem daqui há muitas décadas. São Paulo tem o skate no seu DNA”, afirma.

Pedro comenta que o apoio dos poderes público e privado ajuda a viabilizar o evento. “O  poder público viu esse momento da modalidade, que vem se acendendo após as Olimpíadas, construindo skateparks em várias cidades do estado de São Paulo, incluindo a modalidade em programação escolar, apoiando projetos sociais. Todos os setores envolvidos, o privado também, pois as grandes sedes de empresas estão em São Paulo, isso nos ajuda a poder viabilizar financeiramente o maior evento de skate street do mundo”, revela.

Em 2024, o evento movimentou cerca de R$ 24 milhões e gerou mais de 8 mil empregos diretos e indiretos, se consolidando como um dos maiores eventos esportivos do Estado de São Paulo. A expectativa para este ano, segundo Pedro, é superar os dois indicativos.  

“Para este ano, a expectativa é a melhor possível. Tivemos uma excelente venda este ano. O ginásio tem limitação de capacidade. Acreditamos que vamos atingir 17 mil pessoas por dia. Temos uma área nova este ano que é a SLS Experience, que é uma área mais exclusiva, paga, próxima a pista, onde conseguimos aumentar em 300 lugares. A geração de emprego continua sendo um dos nossos grandes objetivos e o impacto socioeconômico no estado. Ano passado, no final de semana, tivemos um resultado de impacto socioeconômico de quase R$ 24 milhões, com 8 mil empregos diretos e indiretos e esse ano, acreditamos certamente que vamos superar esses dois indicadores”, afirma.

O LEGADO DO SLS E A DOAÇÃO DOS OBSTÁCULOS

Como tradição, ao final do SLS Super Crown, todos os obstáculos são doados. Em 2023, o Parque Ana Brandão, em Santo André, recebeu os equipamentos. Em 2024, a Prafinha, em São Paulo, recebeu parte dos obstáculos. Este ano, segundo Pedro, três ONGs serão contempladas com os obstáculos, sendo uma delas no Litoral de São Paulo.

Pedro ressalta que o quesito social é um dos pilares do SLS. “Abrimos esse grande evento, na sexta-feira, só para receber projetos sociais. Está na nossa obrigação e é nosso grande objetivo poder passar para frente e inspirar crianças que não têm acesso a isso, despertar um sonho em novos skatistas. Hoje estamos com a ONG Social Skate passando a mensagem, sendo esse grande catalisador do social, a nível estadual, em parceria com o governo do Estado. Para este ano, construímos um triângulo: SLS, Social Skate e Governo do Estado de São Paulo, para entender quais projetos sociais são aptos para receber os obstáculos”, comenta.

 NOVIDADES PARA 2026 –  Para 2026, Pedro revela que o Brasil terá duas etapas do circuito mundial. “O Brasil permanece sendo o único país, exceto o Estados Unidos, com mais de uma etapa no circuito. Então, ano que vem teremos duas etapas do circuito mundial: uma take over e o Super Crown. Temos novidades também do Select Series, que é nosso circuito junto com o Banco do Brasil, onde temos skatistas brasileiros de grande destaque podendo garantir uma vaga, no ano seguinte, em uma das etapas do circuito mundial, vamos manter o circuito sendo o caminho de destaque para novos skatistas”, afirma Pedro.