
O Governo de São Paulo reajustou os valores pagos pela Tabela SUS Paulista, incluindo procedimentos para mulheres com aumento em até 125%. As intervenções beneficiam principalmente o tratamento oncológico para elas. Entre os procedimentos estão a biópsia de nódulo de mama, que passa de R$ 70 para R$ 157,50 (alta de 125%); mamografia, reajustada de R$ 22,50 para R$ 45 (100%); prótese mamária, que sobe de R$ 159,60 para R$ 319,20 (100%); radioterapia da mama, de R$ 5.904 para R$ 8.265,60 (40%); e quimioterapia para carcinoma, com aumento de R$ 2.378,90 para R$ 3.330,46 (40%).
Tabela SUS Paulista é uma iniciativa inédita da Secretaria de Saúde (SES) que teve início no ano passado com o objetivo de aumentar o atendimento na rede pública de saúde e reduzir as filas com o complemento do valor que os hospitais recebem atualmente do Ministério da Saúde.
O modelo beneficia hospitais em todas as regiões, entre eles santas casas, entidades filantrópicas e autárquicas. Estes equipamentos representam 50% do atendimento hospitalar no sistema único de saúde paulista.
No Mês da Mulher, a SES reforça o compromisso em ampliar e melhorar as políticas públicas de proteção e cuidados para todas as mulheres paulistas com o desenvolvimento de ações e serviços preventivos e assistenciais para a população feminina nos 645 municípios do estado. Dar visibilidade para os serviços de saúde é uma das bandeiras do movimento SP por Todas, lançado no ano passado pelo Governo de São Paulo com ações também na segurança e independência financeira de mulheres.
Incentivo ao Parto Normal
Pela primeira vez na história do estado, o Governo do Estado está remunerando também um valor 400% superior ao estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) para aumentar os partos normais, um incentivo ao procedimento em santas casas e entidades filantrópicas com convênio pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
“Atualmente, o parto normal pode contar com medidas para aliviar o desconforto da mãe e benefícios como menor risco de infecção e de mortalidade materna, maior disposição e respiração mais leve do bebê ao nascer, e menor tempo de recuperação da puérpera”, explica o coordenador da Saúde da Mulher da SES, Edmund Baracat.
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