“Seja você a mudança que você quer ver no mundo” – Mahatma Gandhi
No início da era Cristã, Roma estava sob o comando de Tibério Cezar, ampliando seu domínio sobre outras nações e povos, enriquecendo o Império Romano através de iniciativas espúrias.
A corte romana vivia dias de glória,como ocorre com todos que se encontram no poder. A decadência moral ainda não se encontrava no auge, os romanos viviam os mais baixo dos instintos e se apresentavam na superfície do caráter dos cidadãos sem barreiras morais.
A exorbitância de tributos, ações fraudulentas, tráfico de influência nos templos e na política, prevaricação e a exclusão social fazia parte entre os desmandos dos mandatários. As festividades no circo e posteriormente no Coliseu, onde os romanos se divertiam, embriagados na intolerância e na ignorância tão comum da época, cumprindo assim tradições animalescas e mentirosas.
A promiscuidade medrava na alma de muitos povos, todas essas vivências deprimentes são pouco diferentes dos dias atuais. A predominância do direito da força sobre a força do direito constituía valor relevante na cultura geral e continuam existindo.
Ainda hoje a escravidão política, social, econômica, de raça, de credo, destacam-se como triunfantes, as personalidades impiedosas e violentas e os poderosos de um dia, herdeiros das tradições ancestrais e dominadoras no grupo social, todos em trânsito para o túmulo.
Os interesses continuam a girar em torno da posse, terrível mecanismo egóico para preservar paixões ainda asselvajadas. A sociedade do futuro deverá apresentar transformações morais, apresentar-se ao trabalho, nas instituições ou onde estiver inserido, com abnegação em favor do próximo, aos compromissos de construir o mundo de solidariedade que surgirá dos escombros da sociedade rica de moedas e pobre de sentimentos de fraternidade.
Todas as leis de Deus são universais, quando o egoísmo se revela em uma pessoa ou em uma comunidade, é porque foram esquecidos os preceitos da divindade. O mal já esta organizado, falta organizar o bem e confiar nele, devemos deixar nascer o homem novo dentro do homem velho e dizer para ele que viva, que ande, que fale, que se abrace com Deus nos seus próprios caminhos internos, para que a felicidade possa fazer morada no seu coração. Enfim dois mil anos se passaram, e o ser humano pouco mudou!
Que a semente de vida germine, juntamente com a semente de amor que haja paz na terra, sabedoria nas mentes e bondade nos corações das criaturas.
“A natureza dos homens é a mesma, são seus hábitos que os mantém separados”.Confucio
O meu abraço carinhoso à todos!
