O turismo de São Paulo vai fechar 2023 com a maior movimentação financeira da história: R$ 289,6 bilhões, aumentando a participação do setor no PIB do estado para 9,3%, de acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET) da Secretaria de Turismo e Viagens do Governo de SP.
O bom desempenho se deve ao desenvolvimento de destinos do interior paulista, investimentos em obras de infraestrutura e de acesso, criação de novos atrativos turísticos e um estímulo crescente à gastronomia regional, além do fomento a atividades ligadas ao campo e à natureza. A participação do turismo na economia do estado de SP avançou desde a pandemia: 7,5% em 2020, 8,3% em 2021; 8,9% em 2022 e 9,3% em 2023.
O mesmo aconteceu com os postos de trabalho: após a perda de 128 mil empregos no primeiro ano da pandemia, o setor gerou vai fechar 2023 com 58,8 mil novos empregos diretos. Um dos setores mais afetados pela pandemia, o turismo, registrou uma redução drástica da movimentação financeira em 2020, registrando R$ 225,1 bilhões no estado.
A recuperação avançou em 2021 atingindo R$ 245,9 bilhões; e manteve-se em alta em alta em 2022, com movimentação de R$ 270,8 bilhões; até atingir a marca recorde deste ano. “Tivemos 110 obras entregues e fomentamos segmentos estratégicos como o turismo náutico, o rural e o ferroviário”, afirma o secretário de Turismo e Viagens de SP, Roberto de Lucena. “A expectativa para o próximo ano é de expansão, alçando São Paulo como o principal destino de lazer do país”, afirma.
Para além dos negócios que consolidaram SP como um destino de viagens e eventos corporativos, o estado tem hoje atrações que o colocam como um dos eixos de lazer mais qualificados do país: a maior oferta de parques temáticos da América Latina, gastronomia premiada, atrações de aventura certificada e natureza exuberante.
O lazer se tornou a motivação de quase metade (49%) dos turistas que viajam para SP, de acordo com estudo recente do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), em parceria com a ABAV-SP/Aviesp. De acordo com dados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), uma a cada cinco viagens no país foram feitas para São Paulo.