Turismo

Turismo gera 110 mil novos empregos em sete meses

Número 35% superior ao registrado por importantes ramos da economia, como a agropecuária, que admitiu 80.999 trabalhadores no mesmo período

A abertura de vagas no setor está se igualando à de áreas como o Comércio, que, também de janeiro a julho de 2024, gerou pouco mais de 120 mil postos formais de ocupação

Mais empregos no turismo brasileiro. De janeiro a julho de 2024, foram criadas 110.012 novas vagas no setor, número 35% superior ao registrado por importantes ramos da economia, como a agropecuária, que admitiu 80.999 trabalhadores no mesmo período.

Os dados, compilados pelo Ministério do Turismo, constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego. Somente o sétimo mês do ano marcou a contratação de 11.337 pessoas com carteira assinada em atividades ligadas à atividade turística do país.

A abertura de vagas no setor está se igualando à de áreas como o Comércio, que, também de janeiro a julho de 2024, gerou pouco mais de 120 mil postos formais de ocupação.

“Isso mostra o nosso potencial para a economia brasileira. Apostar no turismo é apostar em mais trabalho, mais renda e em uma economia mais forte, onde o brasileiro passa a ter acesso a uma melhor qualidade de vida”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Três atividades econômicas ligadas ao segmento se destacaram em julho. A fila foi puxada pelo setor de “Alojamento e Alimentação” (8.252 mil novos empregos), seguido por “Arte e Cultura” (959) e “Eventos” (720).

O ministro ressaltou, também, a contribuição da atividade turística para a sustentabilidade. “Estimulamos um modelo sustentável, buscando minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e às comunidades locais e promovendo o desenvolvimento de forma equilibrada”, apontou.

NOVO CAGED – Instituído em janeiro de 2020, o Novo CAGED fornece estatísticas sobre o emprego formal no país por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, CAGED e Empregador Web. A metodologia utilizada para os cálculos considera apenas trabalhadores com carteira assinada, não incluindo os informais.

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