Mulher! Tão linda como uma flor!
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quero homenagear todas as mulheres através da vice-prefeita Silvana Medeiros, da primeira-dama Jéssica Roberta, da minha esposa Vanice Picarelli e todas as trabalhadoras da Prefeitura de Santo André.
Foram as operárias russas que nessa data , em 1917, tentaram derrubar a monarquia do Czar Nicolau II ao sair às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho. A manifestação, que reuniu cerca de 90 mil trabalhadoras, deu origem ao Dia Internacional da Mulher e ficou conhecida como “Pão e Paz”.
O movimento, no entanto, teria começado antes, no início do século XX, nos Estados Unidos e na Europa. A luta pela igualdade econômica, social e trabalhista se estendia também ao direito do voto.
Por vários anos associou-se a data aos grandes incêndios nas fábricas e a morte de dezenas de operárias. A mais antiga história data de 1857. A versão conta que os proprietários de uma fábrica têxtil de Nova York trancaram as funcionárias num galpão e atearam fogo, culminando com a morte de 129 mulheres.
Outro fato marcante ocorreu na fábrica Triangle Shirtwaist, também em Nova York, no dia 25 de março de 1911. O desastre vitimou 126 mulheres e 23 homens que morreram carbonizadas ou se jogaram do edifício. O incêndio abriu uma nova discussão sobre a segurança no trabalho com a participação de sindicatos.
A Organização das Nações Unidas (ONU), no entanto, só instituiu o Dia Internacional da Mulher em 1975 com o objetivo de lembrar as conquistas femininas como resultado das batalhas enfrentadas na sociedade contra a desigualdade, a discriminação, o desrespeito e as injustiças.
Um dos maiores avanços foi justamente o voto feminino. No Brasil, as mulheres tiveram direito ao voto em 1933. No ano anterior o governo provisório de Getúlio Vargas alterou o Código Eleitoral. O decreto possuía alguns critérios para elas poderem ir às urnas: ser casada; ter aval do marido; viúvas e solteiras com renda própria.
Em 1934 foram retiradas essas determinações, mas o voto feminino continuava a ser facultativo, enquanto para os homens era obrigatório. Só em 1946 passou a ser obrigatório também para as eleitoras. Atualmente as mulheres são a maioria e representam 52% do eleitorado brasileiro.
Em Santo André, março já foi decretado o mês dedicado às mulheres. Uma programação especial foi elaborada pelas secretarias do governo Gilvan Junior. Todas as ações são gratuitas, abertas à população de todas as faixas etárias. Inclui atividades físicas ao ar livre, serviços de saúde, shows, palestras, oficinas.
Na programação consta a Mostra de Cinema Diretoras Brasileiras, sempre às quintas a partir das 19h30 no Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes. O projeto musical Mulheres Em Cantadas é outro destaque no mesmo local.
Saúde em Movimento oferece serviços como aferição de pressão arterial e glicemia, avaliação nutricional e física e auricoloterapia. Os parques Central e Guaraciaba estão reservados para as práticas de beach tênis e dança. No Parque Natural do Pedroso também haverá uma trilha ambiental.
O empreendedorismo marca a estréia do Café Empreendedoras e a tradicional Feira das Mulheres Empreendedoras. Já a segurança programou abordagens educativas da Patrulha Maria da Penha. E, por fim, a Caminhada das Mulheres no dia 29, a partir das 8h, com saída do espelho d’água do Paço.
A programação completa você confere no site da Prefeitura: santoandre.sp.gov.br .
Como relatamos, temos muito o que comemorar ao longo de várias décadas. E muito ainda a conquistar. O importante é a conscientização e a participação!
Para os homens que reivindicam homenagens existe também uma data especial. No Brasil é no dia 15 de julho e em outros países, 19 de novembro.
Feliz Dia Internacional da Mulher!
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