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Unipar registra lucro líquido de R$ 150 milhões no primeiro trimestre

EBITDA ajustado foi de R$ 355 milhões (Foto: Divulgação)

A Unipar divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25), período marcado por instabilidade global, pressões comerciais internacionais e um ciclo de baixa persistente na indústria química. Mesmo diante desse contexto, a companhia demonstrou solidez ao reforçar sua eficiência operacional e resiliência.

Os resultados deste trimestre mostram a força operacional da companhia, com bons níveis de utilização da capacidade instalada e uma sólida margem EBTIDA. No período, a companhia registrou EBITDA ajustado de R$ 355 milhões, 4% superior ao 4T24, e lucro líquido de R$ 150 milhões, resultado 168% superior ao do 1T24, impulsionado pelo desempenho consistente de suas operações.

Excluindo os efeitos da aplicação da regra contábil IAS 29, referente a economias hiperinflacionárias como a da Argentina, a receita líquida ajustada no 1T25 foi R$ 1,36 bilhão, 5% abaixo do 4T24 e 20% acima da receita líquida ajustada do 1T24.

A utilização média de eletrólise da capacidade instalada de produção foi de 82% no 1T25, incluindo a operação da nova planta de Camaçari (BA) e considerando os efeitos da parada na planta de Bahía Blanca, na Argentina, em função de eventos climáticos na região. Número em linha com os trimestres anteriores e acima da média do setor (Abiquim).

Expansão e modernização com foco em sustentabilidade

Um dos marcos do primeiro trimestre foi a inauguração da nova fábrica da Unipar em Camaçari, na Bahia. Projetada para atender à crescente demanda por ácido clorídrico, hipoclorito de sódio e soda cáustica — insumos essenciais para o saneamento básico e os setores de higiene e limpeza —, a unidade amplia a capacidade produtiva da empresa e sua presença no Nordeste, região que deverá liderar o avanço da infraestrutura sanitária na próxima década.

No período, a Unipar também avançou com o projeto de modernização da fábrica de Cubatão (SP), que está substituindo as tecnologias de produção baseadas em mercúrio e diafragma por tecnologia de membrana — mais eficiente, segura e ambientalmente sustentável. A conclusão da obra está prevista para o quarto trimestre deste ano e representa um avanço relevante na jornada de descarbonização e excelência operacional da companhia.

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