“É inadmissível que nossa cidade continue sofrendo com escândalos de corrupção como vimos nos últimos anos”, diz Fabio Palácio
Após três mandatos como vereador de São Caetano, o candidato Fabio Palácio, do Partido da República (PR), tenta pela primeira vez alcançar a Prefeitura do município.
Formado em Direito pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e em Engenharia Civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia, Palácio explica o porquê escolheu a Prefeitura em 2016: “para cuidar das pessoas e contribuir para que elas sejam mais felizes na cidade em que nasceram ou escolheram para viver com suas famílias.”
Como o sr. avalia o seu mandato como vereador?
Fabio Palacio – Minha atuação como vereador sempre ocorreu de maneira integrada com as demais cidades do ABC e com os munícipes, sempre com o objetivo de colocar São Caetano em uma posição de destaque, mas sem se isolar dos municípios vizinhos.
Durante minha passagem criei as rodadas de negócios para fomentar a economia e o desenvolvimento de empresas da cidade, atraindo novos negócios e, consequentemente, uma arrecadação maior ao município.
Além disso, foram mais de 250 reuniões de prestação de contas à população.
Entre os moradores de SCS, as principais reclamações giram em torno da saúde e da educação. Quais são as propostas defendidas pelo sr. nessas e em outras áreas, levando em consideração a crise que tomou conta do país?
Palacio – Na Saúde vamos implementar o Prontuário Eletrônico junto a um Cartão Único do Morador. Com ele, todos os moradores terão seu histórico de atendimento em um sistema organizado, com condições para que os médicos ofereçam um atendimento personalizado e muito mais eficiente.
Na Educação a meta será zerar o déficit de vagas para crianças de 0 a 4 anos e para os jovens do Ensino Médio na rede municipal, além de investir na valorização e capacitação constante dos nossos professores.
O Brasil passa por um momento difícil na economia, mas para São Caetano devemos estabelecer benefícios fiscais e melhorar nossa infraestrutura para atrair novas empresas e gerar mais empregos para que a cidade possa se desenvolver.
O ex-prefeito José Auricchio Júnior lidera as pesquisas de voto na região. O que o sr. acha disso?
Palacio – As pesquisas também apontam que o candidato José Auricchio Júnior tem grande rejeição entre os eleitores, principalmente por estar envolvido em uma série de escândalos de corrupção.
Os moradores de São Caetano estão cansados da velha política praticada pelas últimas administrações, querem mudanças reais na Prefeitura e acreditam muito no nosso Plano de Governo, que foi construído em parceria com a própria população.
Em uma de suas entrevistas, o sr. afirmou que a qualidade de vida em São Caetano caiu na era pós-Tortorello. Em sua opinião, o que deu errado nas outras gestões e como o sr. pretende reverter esse quadro?
Palacio – O que deu errado foi a falta de planejamento na cidade. Houve uma verticalização desenfreada sem a vinda da infraestrutura necessária para receber estes novos moradores. Não houve uma política capaz de gerar desenvolvimento econômico e não se investiu em segurança e tecnologia.
Pretendo implantar um modelo novo de gestão na cidade, mais moderna, mais atrativa às empresas e comércios. Sem plano mirabolante, apenas ouvindo a população.
O descontentamento dos eleitores com os candidatos de uma forma geral só aumenta. Pensando nisso, qual é o seu diferencial em relação aos outros candidatos que disputam a Prefeitura de São Caetano?
Palacio – Estamos presenciando um momento histórico no Brasil. A população foi às ruas para dar um basta à corrupção e exigir transparência e ética na política do nosso país. Em 20 anos de vida política, não tenho sequer uma mancha em minha trajetória. E assim será na Prefeitura. Desde o início da campanha nos comprometemos formalmente com diversos grupos organizados da sociedade a praticar uma gestão limpa e responsável dos recursos públicos do município. Isso está registrado e aberto à fiscalização de todos os cidadãos.
É inadmissível que nossa cidade continue sofrendo com administrações ineficientes e envolvidas em escândalos de corrupção como vimos nos últimos anos.