Negócios

Vendas de imóveis no ABC crescem 9,2% e locações sobem 33,3%

Em relação às vendas de imóveis, os apartamentos representaram 61% das unidades vendidas, enquanto as casas ficaram com 39%

O mercado imobiliário do ABC registrou crescimento significativo no mês de maio. As vendas de imóveis residenciais usados cresceram 9,26%, enquanto que as locações tiveram alta de 33,33%, em relação ao mês de abril.

   Segundo levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), no acumulado do ano, a alta é de 2,36% nas vendas e 40,93% nas locações.

   “A região do ABC tem uma atividade econômica muito forte. O emprego formal com carteira assinada está em nível elevado. Hoje, o ABC é considerado emprego pleno, não tem ninguém sem trabalho. A carteira de trabalho assinada é o documento mais eficiente para a pessoa ter acesso ao crédito imobiliário que, embora esteja com os juros elevados, ainda assim os negócios têm acontecido”, comenta o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

   Na pesquisa, foram consultadas 123 imobiliárias nas sete cidades do ABC. Em relação às vendas de imóveis, os apartamentos representaram 61% das unidades vendidas, enquanto as casas ficaram com 39%. Em relação aos preços, os imóveis mais vendidos foram na faixa entre R$ 251 mil e R$ 600 mil.

   “O destaque foi principalmente os imóveis com valor até R$ 500 mil, que é o valor que está coberto pelo programa Minha Casa Minha Vida, com taxas de juros excepcionalmente baixas, se comparadas com o juro convencional de mercado. Hoje, a pessoa consegue comprar um imóvel de até R$ 270 mil com taxa de juros de 8,2% e imóveis de até R$ 500 mil com taxa de juros de 10% ao ano, que frente a taxa convencional, hoje, que é de 14%, é um juro baixo, que atende às famílias com renda até R$ 12 mil”, revela Viana.

   Segundo o presidente do CRECISP o mercado está aquecido, principalmente na região. “O ABC é uma região muito forte. Hoje, a região tem uma economia muito maior do que inúmeras capitais brasileiras”, comenta. Em relação às locações, as casas lideraram as locações (63%), frente aos apartamentos (37%), com maior procura por imóveis de 2 dormitórios e área útil entre 50 m² e 100 m². Os valores de aluguel mais contratados variaram entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.

   A garantia mais utilizada foi o seguro fiança (38,1%), seguida de fiador (30,2%) e depósito caução (30,2%). Dos inquilinos que encerraram seus contratos, 45,5% buscaram aluguéis mais baratos, enquanto 18,2% migraram para imóveis de aluguel mais alto.

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