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Doces recordações...

Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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As boas lembranças de nossa vida vivem enquanto vivemos...
Tenho lembranças dos meus 3 anos de idade. Sei a idade por recordar as casas que morávamos. Mas as vezes nosso cérebro flagra um flash de um momento. Mas quando aconteceu isso?
Eu tinha vídeos, slides, fitas de máquinas filmadoras, que eu não sabia onde estavam.
No ano passado, retirando tudo do depósito da minha garagem, encontrei duas sacolas! Voilà! Aí está!
Fitas de vídeo das Bodas de Prata, meu Theo e eu, do casamento de meus filhos, de viagens esquecidas, das comemorações de aniversários, dos Natais e passagens dos Novos Anos. Casa de meus pais sempre com o Papai Noel presente. Cada filme, o Noel era um familiar diferente. De quando não tínhamos crianças e improvisávamos um, colocando a esponja branca do pó de arroz de minha mãe como barba (só os mais antigos sabem o que era isso). Vasculhando os armários de minha mãe e achando o que havia de vermelho, e colocando nosso lado de estilista montando um Pai Noel futurista.
Os slides faziam parte de uma época em que eu não mandava revelar os negativos, que no caso já eram positivos. Para vê-los, os colocávamos no disco que girava no projetor, e os assistíamos no escuro em uma parede branca. Assim uma fase da vida dos meus filhos, eu que sou amante da fotografia, a tinha perdido.
Eu tinha mais de 500. Fiz uma pequena escolha. Procurei o Bernardi, que em seu Studio, retirou o mofo das fitas, fez um estudo do que lá deixei, e jogou em CDs todo o material que eu deixei com ele. Reaproveitou uns 280 slides. Foram 12 CDs, que ocupou a mim e a um filho que aqui estava, três tardes. Demos muita risada. Vimos o meu neto mais velho, filho dele, bebezinho, quando veio do hospital para nossa casa. Seus primeiros passos e a primeira festa de aniversário. Assim como dos outros netos.
Me fizeram lembrar roupas que eu havia tido, mas não me lembrava. Família sempre em festa. Amigos sempre presentes nesses gostosos momentos. Nossos cães e suas crias... A arara que andava sobre o cão Paco pelo jardim e ficava conosco na sala de estar. Sempre com meu filho que a criara desde pequena colocando o fubá molhado no biquinho dela com um palito. Ela depois de adulta foi entregue para um amigo que tinha licença do Ibama. Meu marido Theo plantando nosso jardim que uma vez foi matéria do Suplemento Feminino do Estadão.
Tirei fotos dos slides com o celular e mandei para amigos, pelo WhatsApp, que ficaram admirados de eu ter essas lembranças.
Duas amigas quando viram o que enviei, já contataram meu amigo Bernardi para que ele faça um estudo do que elas têm.
Para meu neto que mora em Toronto, eu fiz uma ligação em vídeo, e ele acompanhou seu batizado, primeiros passos e primeiro aniversário.
Nunca em minha vida imaginei que isso poderia acontecer um dia.
Bendita tecnologia!
Um abraço, Didi

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