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Publicado em DIVANIR BELLINGHAUSEN
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24/11/12

Quem ama sente ciúmes...
Um pouco de  ciúmes eleva o ego, pois nós nos sentimos cuidadas e sentimos que nosso companheiro não nos quer dividir. Porém quando ele torna-se possessivo, a convivência fica difícil.
Tem um provérbio que diz que quem ama não mata. Vemos que a maioria dos crimes passionais são causados por ciúmes, às vezes infundados.
Um amor verdadeiro é confiante.
A vida atualmente é muito corrida. Os casais trabalham e se relacionam com muitas pessoas. Se gerar desconfiança a vida se torna insuportável.
Certa vez perguntaram ao ator José Wilker se ele traía as mulheres que conviviam com ele. Ele respondeu que não. Que se fosse trair era porque o relacionamento do casal ia mal. Assim, antes de trair se separava, mesmo porque trair dava muito trabalho.
Sempre confiei no meu marido. Lógico que um pouco de ciúmes era normal.
Quando ele estava em Itanhaém, uma grande amiga nossa com quem ele gostava muito de conversar, foi vê-lo, sabendo que eu estava para chegar lá. Em frente à nossa casa tem um sobrado pertencente a uma congregação de freiras que se revezam durante o ano veraneando lá. Minha amiga chegou, cumprimentou meu Theo com um beijo e ficaram conversando no terraço. As vizinhas de olho neles. Quando cheguei e fui beijá-los, percebemos os cochichos delas. Geralmente os maus pensamentos dos outros pode destruir as relações. Nós demos boas risadas.
Certo dia fui ao cinema no Shopping ABC com uma amiga e ao entrar, encontrei saindo do cinema, um amigo. Todo de branco, pois ele é médico, nos cumprimentamos. Eu então falei que havia sujado seu colarinho com batom. Ele respondeu que não tinha importância, mas que não falasse nada para a esposa (eu a tinha convidado para ir ao cinema com a gente).
No dia seguinte ela me ligou perguntando se o filme foi bom e que o marido também foi assistir e achou legal. Aí ela disse que, coisa que ele nunca havia feito, que colocou a mesma camisa do dia anterior. Que ela viu a marca de batom, mas não falou nada. Aí eu caí na risada e ela disse que achava que a marca era minha. A nossa amizade é tão grande que todos nós brincamos com isso. Mas percebemos que ele queria um pouquinho de ciúmes da parte dela.
Tenho um casal de amigos que de vez em quando ela sai comigo, por exemplo, num sábado. Os dois trabalham, assim, fica difícil ela ter um dia livre. Geralmente quando fazemos um programa é pegarmos uma sessão de cinema. Ele então fala: Vai me deixar sozinho? Ela responde: Porque não vai comigo?
É comodismo da parte dele. Quer ficar em casa e quer que ela o fique paparicando.
A vida a dois em uma casa não é fácil. Cada um dos casais vem com um costume diferente de família. Às vezes com muitas diferenças sociais. É preciso saber conviver entre as famílias sem ciúmes. Todos têm que sempre pensar que eles foram os escolhidos, a família faz parte da convivência. É necessário muito respeito mútuo, muita tolerância e muita, mas muita paciência. Tudo isso aliado a muito amor.
Quando os filhos chegam, é necessário que o casal continue se relacionando normalmente sem ciúmes desse pequenino que é mais do que nunca a união dos dois.
Ciúmes? Sim... Mas muito bem dosado.
Abraço, Didi

Divanir Bellinghausen Coppini (Didi) é escritora e voluntária em São Bernardo - e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.


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